Na manhã desta sexta-feira, dia 13 de julho, a prefeitura de Ribeirão Preto, através de autorização judicial, pode entrar na antiga fábrica de papel, localizada na Vila Virgínia, que é alvo constante de focos de incêndios, além de servir como abrigo para moradores de ruas.
Cerca de 50 pessoas participaram da força-tarefa da prefeitura, que envolveu as secretarias municipais da Infraestrutura, Meio Ambiente, Saúde (Departamento de Vigilância em Saúde), Casa Civil, Governo, Assistência Social e órgãos como o Daerp. A operação tem também o apoio da Guarda Civil Municipal (GCM), Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros.
Neste primeiro momento, a intenção da administração é acabar com a fumaça que emana dos resíduos que lá estão e é alimentada pela queima deste material, coibir o descarte irregular de materiais e também evitar que o local sirva como moradia para andarilhos. Após essa ação, a GCM irá realizar o patrulhamento preventivo no local.
O custo dessa operação será totalmente repassado ao proprietário da área, sem nenhum ônus para a administração municipal, já que por Lei, a manutenção e limpeza do local é de responsabilidade dos proprietários.
Para o prefeito em exercício Carlos Cezar Barbosa, com a autorização judicial será possível resolver o problema da fábrica de papel. “A partir de uma autorização judicial, nós fizemos uma força-tarefa para resolver neste primeiro momento a questão do fogo nos resíduos da antiga fábrica, o que acaba gerando esse incomodo aos moradores aqui da região”, explicou Carlos Cezar, que também é secretário da Assistência Social
“Iremos fazer a limpeza e retirar toda essa sujeira que provoca a queima de papel, fios e plásticos, além de evitar a entrada de pessoas no local, com a intensificação do patrulhamento no local”, afirmou a superintendente da GCM, Mônica Noccioli.
Já para o coordenador da Defesa Civil e secretário interino de Infraestrutura, Renato Catita, a operação deverá ser concentrada na remoção de partes dos resíduos, bem como na necessidade de uma intervenção um pouco maior, por se tratar de uma área depredada e frequentada por moradores de rua, o que acaba gerando um problema de insegurança à população local.
“Quanto às pessoas que utilizam este espaço, uma vez identificadas a Secretaria de Assistência Social irá oferecer a elas abrigo, e se for o caso, pessoas usuárias de entorpecentes, o tratamento em comunidades terapêuticas”, concluiu Carlos Cezar.