Uma parceria entre os cursos de graduação em Engenharia de Computação e Enfermagem e pós-graduação em Urgência, Emergência e Terapia Intensiva da Unaerp, desenvolveram o Help the Next, aplicativo gratuito destinado a orientar pessoas leigas no atendimento às vítimas em situações de urgência e emergência clínica. Além disso, a ferramenta também auxilia na localização de serviços de pronto atendimento próximos ao local da ocorrência e na orientação quanto à execução da reanimação cardiopulmonar. “Primeiro, o aplicativo traz orientações para reconhecer se a situação é uma urgência ou emergência, se a pessoa pode aplicar ou não a massagem cardíaca. Quando você tem evidenciada a emergência, obrigatoriamente você tem que tomar uma conduta e este é um dos focos do APP”, explica Silvia Sidnéia da Silva, coordenadora dos cursos de graduação em Enfermagem e pós-graduação em Urgência, Emergência e Terapia Intensiva.
O Help the Next pode ser executado em dispositivos móveis que possuem o sistema operacional Android 4.0.3 ou superior e utilizado off-line, após o mapa ter sido baixado. “Dentro do curso, temos uma linha de pesquisa em objetos de aprendizagem e o APP é um deles. Então, firmamos a parceria e sob minha orientação, em relação à tecnologia, o aluno Vitor Thomazini desenvolveu o aplicativo e a parte da saúde ficou por conta da professora Silvia”, explica Edilson Carlos Caritá, professor do curso de Engenharia da Computação e coordenador do curso de Engenharia de Software.
O artigo sobre o APP foi premiado e acabou de ser divulgado na Revista Brasileira de Inovação Tecnológica em Saúde e de acordo com a publicação, os procedimentos relativos à reanimação cardiorrespiratória existentes no aplicativo são descritos conforme preconizado nas Diretrizes para RCP e Atendimento Cardiovascular de Emergência da American Heart Association (2015) para atendimento em adultos. “Nosso APP poderá ajudar na identificação de situações de urgência e emergência para que a vítima de parada cardiorrespiratória, tenha suporte básico de vida necessário, até a chegada do atendimento especializado”, completa Caritá.