Segundo cronograma divulgado nesta segunda pelo governador João Dória, profissionais de saúde, quilombolas e indígenas serão os primeiros a receber a vacina, que foi desenvolvida por laboratório chinês em parceria com o Butantan e está na terceira fase de teste.
A vacinação deve começar no dia 25 de janeiro, aniversário de São Paulo.
“Novamente as pessoas com deficiência são esquecidas pelo Governo do Estado de São Paulo em seu plano de vacinação e prioritários – COVID. Não inserir as pessoas com deficiência como prioritárias é ferir a Lei Brasileira de Inclusão – 13.146/2015 e a Convenção Internacional dos Direitos das Pessoas com Deficiência ratificada como norma constitucional. Infelizmente as pessoas com deficiência são, aos olhos do Estado, como humanos invisíveis”, afirma o professor pós doutor Marcelo Válio, especialista no direito de pessoas vulneráveis. Ele está à disposição para entrevistas sobre o tema.
Sobre o professor pós doutor Marcelo Válio: graduado em 2001 PUC/SP, Marcelo Válio é especialista em direito constitucional pela ESDC, especialista em direito público pela EPD/SP, mestre em direito do trabalho pela PUC/SP, doutor em filosofia do direito pela UBA (Argentina), doutor em direito pela FADISP, pós doutor em direito pelo Universidade de Messina (Itália) e pós doutorando em direito pela Universidade de Salamanca (Espanha), e é referência nacional na área do direito dos vulneráveis (pessoas com deficiência, autistas, síndrome de down, doenças raras, burnout, idosos e doentes).