A Secretaria Municipal da Saúde de Ribeirão Preto divulgação nesta sexta-feira (30), o número de leitos disponível, tanto na rede pública, como na rede particular na cidade.
Segundo o levantamento do Sistem Covid19, Ribeirão Preto possuía, na última quinta-feira (29), 108 leitos CTI para pacientes com Covid, sendo que, destes 82% estavam vazios.
Os leitos para enfermaria 166 no total, sendo que, daqueles, 83% estavam livres.
O fato apresentado oficialmente, apenas confirma o que todos já sabiam. Ribeirão Preto tem pequena ocupação, e o centro COVID, na 13 de maio esta sempre vazio.
Ótimo para todo que circulam por Ribeirão Preto.
Mas porque então manter a cidade parada?
Muitos poderão entender que o pequeno numero de casos, deve-se ao isolamento social.
Mas o mesmo isolamento esta ocorrendo na capital e não tem os mesmos resultados.
Outro assunto a se discutir, é que isolamento?
- O vírus já circulava por aqui antes do carnaval, e presenciamos vários eventos com milhares de pessoas em pequenos espaço, pré e pós carnaval.
- Mesmo no período do carnaval, milhares de pessoas viajaram para toda parte do Brasil e mesmo para o exterior.
- Até decidirem pelo isolamento, os bares continuavam lotados.
- Os supermercados continuam movimentados.
- Os bancos formam filas diariamente.
- Quantas pessoas ainda utilizam o transporte publico diariamente, circulando o vírus.
Não estamos aqui, negando a existência do vírus; existem casos no mundo todo, mas a duvida é porque tratar pacientes com sintomas diferentes com a mesma dosagem?
É o que o prefeito de Ribeirão Preto, e o governo de São Paulo estão fazendo, aplicando a dose aqui que é aplicada na capital.
Existem muitas cidades sem um caso de Coronavírus, mas são obrigadas a manter o comercio e serviços fechados.
Sensacionalismo e informações irresponsáveis podem gerar um estado de temor exagerado que é, na verdade, um desserviço para a tomada de atitudes adequadas em relação à infecção pelo Covid-19
O estado de temor da população diante do problema, a tal ponto que os indivíduos entram em uma condição de pânico epidêmico e, quando isso ocorre, é comum esperar violências de todos os tipos.
O especialista pontua que o pânico é uma disposição mental que contagia não somente quem está próximo, mas também quem está conectado a redes sociais, canais de televisão e qualquer outra forma de comunicação tecnológica.
“O ser humano, por ser uma espécie que vive em grupo, tem maior facilidade em contagiar e se contagiar por fortes emoções. Hoje, a ciência já descobriu que, quanto maior o vínculo entre as pessoas, maior é o contágio psíquico entre elas. Por isso um indivíduo ri quando outro ri, chora quando o outro chora, sente fome, ânsias, por exemplo”, diz.
Nessa perspectiva, acrescenta o professor, o sensacionalismo que parte de certos canais da grande mídia acaba cumprindo o papel de trazer esse estado de pânico para as pessoas ininterruptamente, o que pode contagiar outros indivíduos, gerando o efeito epidêmico de pânico.
“As pessoas se sentem ameaçadas. Podemos traçar um paralelo sobre o que aconteceu no atentado terrorista de 11 de setembro de 2001, nos Estados Unidos. As pessoas ficaram com medo dos estrangeiros, que representavam uma ameaça, o que gerou inclusive a xenofobia”
E, diante desse cenário, o que fazer?
“Obter informações consistentes e reais, nos portais e canais comprometidos com a verdade, e consultar profissionais de saúde, a fim de se prevenir.
O pânico gerado por leigos, neste caso, serve somente para atrapalhar uma situação que já é complexa”, pondera Leonardo Torres.