Ribeirão Preto registra a menor taxa de mortalidade infantil da história

A mortalidade infantil compreende a soma dos óbitos ocorridos nos períodos neonatal precoce (zero a seis dias de vida), neonatal tardio (sete a 27 dias) e pós-neonatal (28 dias e mais).

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Índice é reflexo da criação de políticas públicas, desenvolvimento socioeconômico e de condições de vida, entre outras ações

Em 2020, Ribeirão Preto registrou taxa de mortalidade infantil de 7,2 (número de óbitos em menores de um ano de idade por mil nascidos vivos), o mais baixo índice já registrado na história da cidade.

Os dados são da Divisão de Vigilância Epidemiológica – SICAEV, Departamento de Vigilância em Saúde, órgão da Secretaria Municipal da Saúde, e fazem parte do Plano Municipal de Saúde, disponível para consulta pública no site.

A mortalidade infantil compreende a soma dos óbitos ocorridos nos períodos neonatal precoce (zero a seis dias de vida), neonatal tardio (sete a 27 dias) e pós-neonatal (28 dias e mais).

O Coeficiente de Mortalidade Infantil (CMI) estima o risco de um nascido vivo morrer durante o seu primeiro ano de vida, sendo geralmente classificado em: alto (50 ou mais), médio (20 a 49) e baixo (menos de 20). 

Em Ribeirão Preto, o CMI vem se mantendo em baixos níveis.  Isso se dá devido ao desenvolvimento de políticas públicas e ações preventivas que colaboram desde o atendimento pré-natal à gestante, a qualidade da assistência ao parto, o incentivo ao parto normal, a qualidade do atendimento ao recém-nascido, o incentivo ao aleitamento materno, à vacinação e às consultas médicas e de enfermagem. 

“Ribeirão Preto se destaca mais uma vez nesse quesito, pois as altas taxas de mortalidade infantil refletem, de maneira geral, nos baixos níveis de saúde, de desenvolvimento socioeconômico e de condições de vida, a causas preveníveis, relacionadas ao acesso e utilização dos serviços de saúde, além da qualidade da assistência pré-natal, ao parto e ao recém-nascido”, explica o secretário municipal da Saúde, Sandro Scarpelini.

Ao longo dos anos, de acordo com o diagnóstico técnico, o Comitê e as equipes dos Programas de Saúde da Mulher e da Criança vêm desenvolvendo propostas e ações com os profissionais da Atenção Básica e da Atenção Hospitalar, mantendo vigilância da assistência ao pré-natal e ao recém-nascido, procurando conhecer e minimizar as dificuldades existentes, particularmente aquelas identificadas como de “risco”. 

A Secretaria Municipal de Saúde e a sociedade civil organizada (representantes dos hospitais que prestam serviços na assistência às mulheres e crianças, escolas de enfermagem e medicina), contando com a participação de médicos ginecologistas, pediatras e enfermeiros, cuja atribuição é dar visibilidade, acompanhar e monitorar os óbitos infantis e maternos, investigam todos os óbitos infantis de residentes no município em reuniões quinzenais.