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Quarentena em Ribeirão Preto não funcionou ao tentar reduzir casos dizem especialistas

Prefeitura discorda e afirma que procura nos polos de atendimento registrou queda de 42,8%., mas os números apurados desmentem o prefeito

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Especialistas em saúde afirmam que o confinamento de cinco dias imposto pela prefeitura à população de Ribeirão Preto (SP) não foi suficiente para conter o avanço da epidemia na cidade. O período curto é apontado como justificativa. Segundo eles, há uma estabilização com altos índices de novos casos da doença e a ocupação nas UTIs segue acima dos 92%, apesar do aumento de vagas.

“O número de novos casos por dia tem se observado que ainda permanece em um patamar bastante elevado, de que o lockdown não teve nenhum efeito”, diz o pesquisador Domingos Alves.

Como medida para frear a transmissão do vírus, de 17 a 21 de março, a prefeitura permitiu a circulação apenas aos trabalhadores de serviços considerados emergenciais, como hospitais e farmácias.

stabelecimentos essenciais, como supermercados e varejões, só puderam operar por delivery, e o transporte público foi totalmente suspenso.

Dados da epidemia por semana

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22/2 a 26/2: 1.593 novos casos e 18 mortes
01/3 a 5/3: 2.069 novos casos e 45 mortes
08/3 a 12/3: 2.018 novos casos e 70 mortes
15/3 a 19/3: 2.402 novos casos e 76 mortes
22/3 a 26/3: 1.982 novos casos e 68 mortes
29/3 a 2/4: 2.184 novos casos e 86 mortes

Segundo a Administração municipal, após o fechamento, os dois pólos Covid registraram redução de 42,8% no número de atendimentos de pacientes com suspeita da doença.

“Comparados com os quatro dias anteriores ao lockdown, tem uma linha de tendência de queda. A média de atendimento nestes quatro dias [pós fechamento] aos quatro dias anteriores ao lockdown teve uma queda de 42,8% de atendimentos. Temos uma redução significativa de novos casos chegando ao Polo Covid”, disse o secretário Sandro Scarpelini, na semana passada.

Para o diretor da Fiocruz, Rodrigo Stabile, a queda sinalizada pela prefeitura não reflete os resultados que a cidade precisa para quebrar a cadeia de transmissão do vírus.

“Eu não vejo esse resultado a longo prazo e nem os números de internados na UTI. Nós fizemos um período muito curto, não tivemos a chance de ter uma baixa sustentada da infecção do vírus. Ou seja, nós não atingimos a maioria da população. Quando a gente pensa em medidas mais restritivas, a gente tem que pensar ela por um longo período de tempo. Estamos olhando para números e eles mostram que teremos um abril muito triste se continuarmos com esse comportamento.”

Em 15 de março, antes de entrar na primeira semana da fase emergencial do Plano São Paulo, que incluiu ainda os cinco dias de regras locais mais severas, Ribeirão Preto estava na fase vermelha, quando são permitidos apenas serviços essenciais.

A taxa de ocupação nos hospitais chegou a 95%, com 229 internados em 241 leitos de UTI. Hoje, são 302 vagas e 279 pacientes em estado grave – 92%. Segundo Domingos Alves, cerca de 90 pessoas estão na fila da internação em Ribeirão Preto.

“Quando você olha o número de leitos ocupados e o número de leitos disponíveis, você vê que essa fila de espera, ao aumentar a gravidade da situação, vai ficar muito maior, porque pessoas que vão chegar para serem atendidas em estado grave não vão ter atendimento. Em estado grave, se a pessoa não tiver atendimento em 48 horas, ela vem a óbito.”

Distanciamento

Durante os dias de confinamento, a taxa de isolamento social alcançou média de 50,8%, segundo dados do monitoramento do governo estadual. O índice mais alto foi atingido no dia 21 de março, quando chegou a 55%. Antes do fechamento, Ribeirão Preto apresentava dias úteis com 39%.

“Nós não temos muitas alternativas, então a alternativa é realmente um distanciamento social sério, para evitar novos casos, porque a gente quer evitar novas entradas de pessoas nos hospitais. Com isso, ao longo do tempo, nós vamos conseguir uma taxa de ocupação menor. Essa é a ideia”, diz o médico Amaury Lellis Dal Fabbro.

Com parte de matéria do G1.

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