O mundo ocidental e quase todo o resto do planeta perderam a guerra de narrativas na opinião pública em relação à pandemia do vírus chinês.
O lobby da indústria farmacêutica transnacional, a manipulação de governantes locais ou mesmo nacionais pelo Partido Comunista Chinês, e a intensa e contínua ação da grande imprensa por meio da propaganda disfarçada de conteúdo jornalístico destinado a induzir o medo e o pânico na população, criaram o ambiente para a vitória dos globalistas na guerra aberta por eles próprios contra os povos do mundo inteiro.
A arma desta guerra foi o medo, uma das principais fraquezas humanas.
Esta fraqueza sempre foi explorada por todos os agentes que ao longo da história tentaram implantar, e muitas vezes conseguiram, projetos de poder autoritários. Faz décadas que os globalistas tentam explorar o medo humano para fazer valer sua agenda.
Nos anos setenta, era o medo da crise energética que iria advir com o supostamente inevitável fim das reservas de petróleo. Em seguida veio a tentativa de explorar o medo, combinado com um complexo de culpa induzido, do suposto aquecimento global antropogênico e as “mudança climáticas” dele decorrentes.
É bem verdade que estas tentativas sempre usaram de alguma sutileza.
Na esfera da guerra semântica, por exemplo, a invenção do politicamente correto serviu para explorar sutilmente o medo que todas as pessoas têm de não serem aceitas em seus círculos de relações mais próximas.
E desta forma o politicamente correto impôs-se em larga escala pelo temor das pessoas de colocarem-se contra um suposto senso comum.
No entanto, não pode haver medo maior de um ser humano do que o medo de morrer, e este medo não comporta sutilezas na sua abordagem: o temor de morrer faz com que a quase totalidade dos seres humanos aceitem qualquer coisa que lhes seja imposta, tornando muitas vezes pouca clara a linha que separa o medo da covardia.
Os globalistas e seus agentes do mundo político e midiático souberam usar com maestria esse medo.
Deixaram de lado qualquer sutileza e enviaram um recado claro para toda a população mundial: “você vai morrer do vírus chinês, milhares e milhares estão morrendo todo dia, se você não fizer o que mandarmos”.
E grande parte da população aceitou estas ordens, por mais irracionais e desprovidas de qualquer cientificidade que elas possam ser.
Em nome do medo as pessoas aceitaram ter seus direitos civis cerceados, aceitaram perder seus empregos e ver seus negócios falirem. Aceitaram a estupidez das quarentenas e a estupidez de uma máscara de pano, apenas para ter a “sensação” de segurança contra o vírus, quando todas as evidências médico-científicas mostram a ineficácia tanto das máscaras quanto dos lockdowns.
Aceitaram e aceitam a irracionalidade de medidas como as que determinam restrições de horários de funcionamento do comércio, o que inevitavelmente aumenta as aglomerações, quando o correto seria justamente o oposto: ampliar os horários de funcionamento para dispersar a densidade de pessoas nestes estabelecimentos.
Por fim, o medo induzido e a irracionalidade imposta levarão milhões de pessoas a aceitarem ser vacinadas com imunizantes que não oferecem garantia alguma de segurança e eficácia, e cujos efeitos no organismo humano são na prática desconhecidos.
Paradoxalmente, o único medo legítimo que caberia nesse caso, que é o medo de ter uma substância desconhecida injetada no próprio corpo, foi deixado de lado em nome do medo histérico induzido pela irracionalidade, e que fez prevalecer a covardia.