O melhor remédio contra Covid disponível no mundo é brasileiro

A medicação reduziu em 92,2% a mortalidade. Houve redução também no tempo de internação e redução da necessidade de intubação.

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A diretoria do Grupo Samel divulgou em coletiva de imprensa nesta quarta-feira (10) os resultados oficiais do estudo conduzido com o uso do medicamento antiandrogênio Proxalutamida no tratamento de pacientes com Covid-19. Participaram da coletiva o presidente do Grupo Samel, Luiz Alberto Nicolau, o Diretor técnico da Samel, Daniel Fonseca, o Dermatologista e Pesquisador estadunidense Andy Goren e os especialistas Flávio Cadegiane e Ricardo Zimerman.

No dia 9 de fevereiro, foi anunciado o início dos estudos com o medicamento.

Na ocasião, o dermatologista Andy Goren, afirmou que a partir de uma pesquisa dermatológica, foi descoberto que o androgênio (hormônio), tinha ligação com a Covid-19, pois o vírus Sars-Cov-2 só consegue entrar nas células através dos androgênios. Agora, um mês depois, o estudo apresentou resultados promissores, conforme divulgado em apresentação de slides.

O estudo, também conduzido em outros países, foi aprovado pelo Governo Federal através do Comitê Geral de Pesquisa.

A pesquisa foi feita com pacientes de 9 hospitais em Manaus e no interior do Amazonas. O estudo foi conduzido dividindo os medicamentos de forma ordenada e aleatória. Parte dos pacientes recebeu o medicamento verdadeiro e parte recebeu ‘placebos’. Nem os pacientes e nem os médicos sabiam a diferença entre os medicamentos administrados aos participantes do estudo.

Participaram do estudo clínico, 600 pacientes.

Foram incluídos no estudo pacientes hospitalizados por Covid-19 de qualquer idade acima de 18 anos, que apresentassem baixa saturação de oxigênio em ar ambiente, que precisaram obrigatoriamente de oxigênio (de preferência em alto fluxo), com pelo menos 25% a 50% dos pulmões, acometidos e que não tivessem disfunções importantes no fígado e rins.

Entre o grupo que tomou o placebo (294 pacientes), houve o registro de 141 mortes, o equivalente a 47,6%.

Já no grupo que tomou a Proxalutamida (296 pacientes) houve o registro de 12 mortes, apenas 3,7% do total de pacientes.

Sendo assim, a medicação reduziu em 92,2% a mortalidade. Houve redução também no tempo de internação entre os dois grupos de pacientes e redução significativa da necessidade de intubação.

As conclusões do estudo foram que a Proxalutamida reduziu drasticamente o número de mortes, reduziu o tempo de internação hospitalar, inibiu a progressão da Covid-19 e parece atuar nos mecanismos principais da morte por Covid-19.

“Não temos dúvida que esse é o melhor remédio contra Covid disponível no mundo. Como brasileiro, eu espero que essa droga esteja disponível logo para todos”, afirmou o presidente da Samel, Luiz Alberto Nicolau.