Governo de São Paulo assume menor eficácia da CoronaVac

Após apresentar eficácia de 78% a 100%, Governo de São Paulo e Butantan voltam atrás e divulgam números muito baixos.

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No início da tarde desta terça-feira (12) o Governo de São Paulo realizou uma entrevista coletiva para esclarecer os números apresentados sobre a eficácia da CoronaVac, a vacina chinesa comprada pelo João Dória.

Após diversos pesquisadores contestarem os números apresentados pelo Governo, quando utilizando de estratégias de marketing para tentar aumentar a credibilidade da Vacina de baixa aceitação por parte da população, informou que a eficácia da vacina era de 78% nos casos leves e de 100% contra casos graves. Para especialistas, os números divulgados pelo Governo junto com o Instituto Butantan, eram mais baixa do que o apresentado. Eles estavam MUITO CERTOS.

O Instituto Butantan solicitou o registro para uso emergencial da CoronaVac junto a ANVISA, que no último final de semana informou a ausência de documentos obrigatórios para a análise e liberação da vacina chinesa, solicitando a apresentação destes, ou seja, o Instituto apresentou números maquiados para a população, o Governador, secretários e políticos capachos ligados aos interesses do ditadória começaram a pressionar a ANVISA alegando demora na liberação e caindo em contradição quando o Secretário da Saúde diz que “Agora não é hora de sermos tão científicos assim”.

Menor eficácia e maior custo

Depois de uma longa entrevista onde o Secretario da Saúde e o Diretor do instituto Butantan estavam visivelmente alterados ao iniciarem suas apresentações que mais pareciam uma defesa no tribunal, a equipe formada pelo Governo de São Paulo, diferente da última entrevista, apresentou diversos dados dos perfis de público e resultados dos testes realizados com voluntários para justificar o baixo número de eficácia da vacina.

Após muitas defesas e justificativas para preparar o terreno, o Governo de São Paulo informou que o imunológico CoronaVac tem eficácia geral de apenas 50,38%, ou seja, 27% abaixo do número divulgado na última coletiva.

O número apresentado está 0,38% acima do percentual mínimo exigido pela OMS para a liberação do uso emergencial da vacina. Além da menor eficácia geral do mundo, a CoronaVac é uma das mais caras, ao custo de U$ 10,30 por dose.

Eficácia geral de outras vacinas

Oxford/AstraZeneca: até 70%

A vacina teve 90% de eficácia quando foi administrada meia dose e, um mês depois, uma dose completa, e 62% de eficácia quando aplicada uma dose completa e, também um mês depois, uma segunda dose. Na média, o laboratório informou que a eficácia contra o novo coronavírus foi de 70,4%

Sputnik V: mais de 95%

Os resultados da vacina russa foram divulgados no dia 24 de novembro e indicaram mais de 95% de eficácia após a aplicação da segunda dose.

Moderna: 94,5%

A norte-americana Moderna divulgou no dia 16 de novembro os resultados da fase 3 e informou haver 94,5% de eficácia

Pfizer/BioNTech: 95%

Pfizer e BioNTech divulgaram no dia 18 de novembro os resultados da fase 3 e informaram que o imunizante tem 95% de eficácia contra o novo coronavírus.