A Fundação Hospital Santa Lydia se tornou gestora das unidades de pronto atendimento de Ribeirão Preto em abril de 2018, trazendo o conceito inovador de gestão em saúde, o que diminuiu consideravelmente o tempo de espera por atendimento.
Com a adoção das classificações de risco, instalação de laboratório de análises clínicas, atendimento em psicologia, serviço social e interconsulta psiquiátrica, o tempo médio de atendimento, que figurava em cinco horas, passou para estimados uma hora e 30 minutos. O tempo de permanência dos pacientes nas unidades, que figurava em média de seis horas, também teve redução e passou para duas horas e 20 minutos, ou seja, o atendimento completo, que levava em média 11 horas, hoje é feito em cerca de três horas e 50 minutos.
A gestão das unidades de saúde estabelecida entre parceria da Prefeitura e Fundação Hospital Santa Lydia, conforme estipulado no contrato, prevê produtividade e cumprimento de metas qualitativas e de produção, avaliados trimestralmente pela Secretaria Municipal da Saúde.
Pensando na segurança do paciente, a taxa de recoleta de exame foi reduzida de 68% para menos de 10%, os exames de sangue têm o resultado em uma hora, em média, e a estrutura de todos os ares-condicionados foi trocada, assim como cadeiras médicas e de pacientes, além da instalação de bebedouros novos e modernos.
Em 2020, a Fundação Santa Lydia se viu em um novo desafio: o enfretamento da COVID-19. Foi, então, criado o Polo Covid-19 na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Treze de Maio e a Fundação assumiu a gestão do Hospital Municipal Francisco de Assis, que tem o objetivo de aliviar o segmento terciário liberando leitos para pacientes Covid-19.
Além disso, o Hospital Santa Lydia criou área exclusiva para pacientes Covid-19 Adulto, sendo necessário até o fechamento do centro cirúrgico para abertura de leitos de UTI. Em agosto de 2020, a Fundação inaugurou a gestão da UPA Norte e, em novembro, a gestão da UPA OESTE.
Fundação Santa Lydia opera com superávit
No primeiro ciclo do contrato de gestão, a Fundação devolveu aos cofres públicos R$ 5,6 milhões e, pela primeira vez na história, as contas da Fundação Hospital Santa Lydia, de 2018, foram aprovadas sem ressalvas.
Além da economia e da qualidade aplicada com o serviço de excelência, a Fundação assumiu, em maio de 2019, a UBS Cristo Redentor, onde aplica os mesmos preceitos de gestão e segurança dos pacientes. No final do segundo ciclo dos contratos, a Fundação devolveu aos cofres públicos R$ 4,1 milhões.
A nova gestão da Fundação Hospital Santa Lydia assumiu a instituição em 2017, com um déficit de quase R$ 10 milhões ao ano, antes da intervenção judicial.