De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), o câncer de ovário deve acometer cerca de 6,6 mil mulheres em 2022 e apesar de não estar entre os mais incidentes no País, este tumor é o mais letal entre as neoplasias ginecológicas. Ainda segundo dados do INCA, somente em 2019 – ano da última atualização – foram registrados mais de 4 mil óbitos relacionados à doença.
“O câncer de ovário apresenta sintomas inespecíficos inicialmente, por isso, a maioria dos casos é diagnosticado em estágios avançados dificultando uma possível cura para a maioria das pacientes”, diz Diocésio Andrade, oncologista da Oncoclínicas Ribeirão Preto.
Entre os possíveis sintomas da neoplasia estão o desconforto abdominal ou dor (gases, indigestão, pressão, inchaço, cãibras), inchaço ou sensação de plenitude, náuseas, alterações do hábito intestinal ou urinário, perda ou ganho de peso inexplicável, perda de apetite, fadiga incomum, dor nas costas e dor durante a relação sexual.
“Para diagnosticar o câncer de ovário, o médico solicita um ultrassom transvaginal e o exame de sangue. O ultrassom pode indicar uma massa no ovário, mas a confirmação de câncer somente será possível após a realização de uma biópsia”, ressalta o médico.
Para pessoas pertencentes ao grupo de risco e com maior chance de ter doença a orientação principal é fazer a realização de exames periódicos.
“Entre as manifestações mais comuns estão o desconforto abdominal e o aumento do volume nessa região, urgência urinária, alteração de hábitos intestinais, dor durante o ato sexual e perda de apetite”, completa Dr. Diocésio.