A campanha de vacinação contra a pólio e o sarampo, que teria acabado na última sexta-feira (31), foi prorrogada até o dia 14 de setembro. Segundo o Ministério da Saúde, o prazo foi estendido nos Estados que ainda não atingiram a meta de vacinar pelo menos 95% das crianças de 1 a 5 anos. Dados preliminares indicam que a média nacional de vacinação contra pólio e sarampo está em 88%. Apenas sete estados atingiram a meta do Ministério da Saúde de vacinar, pelo menos, 95% do público-alvo. São Paulo, por exemplo, vacinou 86,08% na pólio e 85,23% no sarampo. Após a Campanha Nacional de Vacinação, que terminou na última semana, 10,2 milhões de crianças menores de cinco anos foram imunizadas contra sarampo e poliomielite. Com isso, o governo federal informou que o índice de cobertura do público-alvo chegou a 91,3%.
Enquanto cidades vizinhas como Ribeirão Preto que chegou a pouco mais de 79%, Pontal a 77,32% e Jaboticabal perto de 93%. Pitangueiras atingiu neste dia 6 de setembro o índice de 95,34% de imunização. E o objetivo e superar este número, uma vez que seguindo a campanha estadual, as vacinas continuarão a ser aplicadas até o dia 15 de setembro.
Segundo balanço do ministério, até 4 de agosto 1,5 casos de sarampo já foram confirmados no país, com surtos registrados nos estados do Amazonas e Roraima. Ao todo, oito pacientes morreram por causa da doença.
Objetivos da campanha
A campanha tem por objetivos:
Vacinar quem nunca se protegeu;
Completar todo o esquema de vacinação de quem não tomou todas as doses;
Dar uma dose de reforço para quem já se vacinou completamente (ou seja, tomou todas as doses necessárias à proteção).
Esse tipo de campanha que inclui o reforço da dose, segundo o Ministério da Saúde, acontece de quatro em quatro anos e já estava prevista no orçamento da pasta. Esse ano, no entanto, a campanha é ainda mais importante dada à volta da circulação do sarampo no território brasileiro e a ameaça da poliomielite.