Defesa do presidente citou mensagens do parlamentar que o qualificaram como ‘assassino’ e ‘fascista’ NÃO ESPEREM MILAGRES, AS ELEIÇÕES JÁ TEM VENCEDOR. O SISTEMA
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) negou, nesta terça-feira, 18, um pedido de direito de resposta apresentado pela campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL) contra o deputado federal André Janones (Avante-MG).
Ricardo Lewandowski, Cármen Lúcia, Alexandre de Moraes e Benedito Gonçalves seguiram o entendimento do relator, Paulo de Tarso Sanseverino. Os ministros Carlos Horbach e Sergio Banhos, por sua vez, divergiram. Foram 5 votos a 2.
A equipe jurídica de Bolsonaro alegou que Janones desrespeitou o presidente e fez publicações com “gravíssimas ofensas” à honra e à imagem dele. A defesa lembra as “desprezíveis zombarias” à Justiça Eleitoral, o que “reforça a gravidade dos atos praticados e o reprovável desrespeito do (mal-intencionado) cidadão ao cumprimento das normais eleitorais”.
Entre os ataques citados pela defesa de Bolsonaro, estão publicações em que Janones qualificou o presidente como “assassino” e “fascista”. O parlamentar atribuiu ao chefe do Executivo 400 mil mortes pela covid-19.
Reportagem publicada na Edição 134 da Revista Oeste mostra que a campanha eleitoral do Partido dos Trabalhadores mandou o republicanismo às favas. Para derrubar Bolsonaro e reconduzir Lula ao Palácio do Planalto, os petistas renunciaram à apresentação de propostas e optaram por disseminar fake news sobre o chefe do Executivo. A indústria de mentiras envolve intelectuais, artistas, jornalistas e políticos.