PSL nasceu na direita, mudou-se para o centrão e agora faz acordo com a esquerda radical

Depois de eleitos, Esse grupo de “infiéis” é formado por pessoas que facilmente se relacionariam com pautas identificadas com a “esquerda tradicional”.

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Aliança conservadora que elegeu o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) tem crescentes rachaduras não apenas na política institucional, onde o PSL se partiu em dois, mas também entre a militância que atua em um terreno muito caro ao bolsonarismo, as redes sociais.
Um rótulo que ten colado nos aliados que desviam do caminho: “nova esquerda”.

Esse grupo de “infiéis” é formado por pessoas que facilmente se relacionariam com pautas identificadas com a “esquerda tradicional”, como os deputados federais Alexandre Frota (PSDB-SP), Joice Hasselmann (PSL-SP) e Kim Kataguiri (DEM-SP), o ex-candidato à Presidência João Amoedo (Novo), a deputada estadual Janaína Paschoal (PSL-SP), o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), e os influenciadores digitais Nando Moura e Danilo Gentili.

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O “esquerdismo” dessa turma, de acordo com o cientista político Rui Tavares Maluf, da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo, “não tem nenhum lastro na realidade.

Espécie de ícone da “nova esquerda”, Hasselmann costuma responder com ironia aos ataques que recebe nas redes, mas se disse assustada com o volume de menções quando prestou depoimento na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) das Fake News, no início de dezembro.

“É um comportamento de seita, uma coisa maluca. Se a pessoa tem uma mínima discordância, vira alvo, vira esquerdista”, afirmou, em ressonância com a fala do especialista citado no parágrafo anterior.

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