O fantasma de Plastino aterroriza vários políticos – Envolve 6 vereadores da atual legislatura

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Em investigações a PF encontrou no celular de Marcelo Plastino (que suicidou-se),  suposto envolvimento de seis vereadores em esquemas de fraude e recebimento de propina.  As suspeitas podem levar o Ministério Público a iniciar uma nova investigação.

Ao todo, a planilha contém 30 nomes.

Adauto Marmita eleito nesta ultima eleição, era contratado pela Atmosphera, mas nunca trabalhou de fato. O empresário afirmou na lista que o ponto de presença de Marmita era falsificado.

Ariovaldo de Souza, o Dadinho ficou como suplente nesta ultima eleição, assumiu a vaga de Waldyr Villela, segundo Plastino, Dadinho era o homem de confiança de Walter Gomes.

Jean Coraucci  também aparece na planilha como funcionário da Atmosphera, mas que de fato não trabalhava, segundo Plastino.

Reeleitos:
O atual presidente da Câmara, Rodrigo Simões, na planilha consta pagamentos mensais de 5 mil.

O vereador Maurício Gasparini, é citado na planilha por supostamente ter pedido R$ 20 mil a Plastino.

Os nomes de Simões e Gasparini já tinham sido mencionados, quando as inscrições “RS” e “MG” foram encontradas entre outras em notas de R$ 2 apreendidas em um cofre do empresário.

O empresário cita ainda o vereador Alessandro Maraca, que teria feito indicações a cargos.

O portal G1 procurou os citados:

Rodrigo Simões: o presidente da Câmara negou envolvimento em qualquer esquema ilícito.

“Quando estourou isso aí lá atrás eu deixei muito claro que eu nunca tive contato, nunca estive pessoalmente, ou conversei por telefone com o finado Marcelo Plastino. Repito isso novamente e faço um desafio pra alguém mostrar qualquer tipo de gravação do Rodrigo Simões com o finado Marcelo Plastino”, disse. Simões, no entanto, admitiu conhecer Sandro Rovani por causa do envolvimento com o Rotary Club, do qual os dois são integrantes.

 

 

 

Maurício Gasparini: o vereador negou qualquer pedido de dinheiro ao empresário.

“O que aconteceu é bem diferente disso. Ele me procurou querendo fazer uma doação para a minha campanha de vereador. No dia da reunião desse restaurante eu não pude ir. Quem foi no meu lugar, e vocês já sabem disso, foi o meu irmão Marcelo. Na época ele disse: Marcelo Plastino eu só posso receber essa doação, se você me emitir um recibo eleitoral. A gente só trabalha desse jeito. No dia ele disse: eu vou então como eu vou fazer isso porque eu não estava preparado pra isso. Foi embora e nunca mais apareceu.”

 

 

 

Adauto Marmita: o parlamentar não quis gravar entrevista.

Alessandro Maraca: o parlamentar negou que conhecia Marcelo Plastino e afirmou que não tinha nenhuma condição de fazer indicações porque nem vereador ele era na época em que aconteceram as denúncias.

Dadinho: o vereador afirmou que sempre agiu dentro da lei e que nunca teve acesso aos documentos que mencionam que ele era funcionário fantasma.

Jean Coraucci: o vereador disse que trabalhou por 12 anos na administração pública como analista de sistemas, incluindo alguns anos na Coderp. Disse também que é o maior interessado que a verdade venha a público.

 

Relembre a ação da quadrilha:

arquivo pessoal

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Com informações do portal G1

Em Ribeirão deixa aberto espaço para posicionamento dos citados.