Ex-presidente da Alerj, Jorge Picciani morre aos 66 anos

Após roubar muito, foi informado que não será possível colocar gavetas no caixão do político.

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O ex-deputado estadual Jorge Picciani (MDB) morreu nesta sexta-feira, 14, devido a complicações de um câncer. Ele estava internado em um hospital de São Paulo.

Picciani foi presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). Na década de 1990, conquistou o primeiro de seus seis mandatos como deputado. Passou por todos os cargos importantes do Legislativo, até se eleger, por quatro mandatos consecutivos, presidente da Alerj (2003-2010).

Em 2015, voltou a ocupar o posto, após ficar quatro anos afastado das atividades parlamentares no legislativo fluminense.

Em 2017, depois de uma denúncia do Ministério Público Federal, teve a prisão decretada pela Justiça.

As autoridades pediram, ainda, o bloqueio de R$ 154 milhões dele e de seu filho. Picciani supostamente recebeu propina da Fetranspor e da Odebrecht, a fim de atuar em favor dos interesses das empresas junto à Alerj.

Em 2018, o STF concedeu prisão domiciliar a Picciani em razão de tratamentos médicos. Picciani era casado com Hortência Oliveira Picciani e tinha quatro filhos: o deputado federal Leonardo Picciani; o deputado estadual Rafael Picciani; o zootecnista Felipe; e o caçula Arthur.