Durante a entrevista ao Jornal Nacional, o presidente Jair Bolsonaro levou uma “colinha” na mão esquerda. O chefe do Executivo, contudo, não conseguiu emplacar os temas, em virtude das perguntas dos jornalistas. “Nicarágua, Argentina, Colômbia e Dário Messer” eram os nomes escritos por Bolsonaro.
Conhecido como “doleiro dos doleiros”, Messer disse ao Ministério Público do Rio de Janeiro que fazia três repasses mensais à família Marinho. Ele declarou que os valores variavam entre US$ 50 mil e US$ 300 mil por remessa. A informação foi divulgada pela revista Veja, em 14 de agosto de 2020.
Sobre a Nicarágua, o presidente tem o hábito de citá-la como exemplo de perseguição religiosa. Na semana passada, o ditador do país, Daniel Ortega, mandou prender um bispo durante uma missa e fechar emissoras católicas.
A Argentina é outro tema que Bolsonaro gosta de mencionar. Isso porque o governo dos peronistas Alberto Fernández e Cristina Kirchner simpatiza-se com Lula. A inflação anual do país deve ultrapassar 90% até o fim deste ano.
Já a Colômbia diz respeito ao novo presidente, Gustavo Petro, de extrema esquerda. Na semana passada, o chefe do Executivo mudou a cúpula das Força Armadas e defendeu os militares em uma “posição pacífica”. Além disso, Petro anunciou mais “diálogo” entre seu governo e as guerrilhas do narcotráfico.
O Jornal Nacional vai receber, depois de Bolsonaro, será o ex-ministro Ciro Gomes (PDT-CE), o ex-presidente Lula (PT) e Simone Tebet (MDB-MS).
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Segundo dados prévios de audiência obtidos pelo Notícias da TV, a entrevista de William Bonner e Renata Vasconcellos com Jair Bolsonaro marcou 32,4 pontos de média com picos de 37