Temos alertado a tempos e a população acredita em distopia de nossa parte. Mas carro, residência, comercio ou seja o que for de interesse do governador poderá ser requisitado a força.
Na quinta-feira 25, o governador de Sergipe, Belivaldo Chagas (PSD), prorrogou o estado de calamidade sob a justificativa de conter a covid-19.
Entre outros pontos, o decreto estabelece uma peculiaridade.
Além de restringir o direito de ir e vir, a partir de 4 de abril, o chefe do Executivo também poderá, nos 180 dias seguintes,
“requisitar bens móveis e imóveis privados, serviços pessoais e utilização temporária de propriedade particular”. Em linhas gerais, durante seis meses, o direito de propriedade deixará de existir em Sergipe.
Ao comentar o caso, o jornalista Augusto Nunes, lembrou que “os farsantes já aboliram com alarmante frequência o direito de ir e vir”, escreveu.
“Há quase um ano confiscaram o direito de trabalhar e o direito de estudar. Se revogarem o direito de propriedade, terão chegado à perfeição. Em 2020, os belivaldos nos proibiram de circular pelas ruas quando bem entendêssemos. Agora querem expulsar-nos de casa — se assim recomendar o combate à pandemia. Haja cinismo”.