“Pastora” abortista dá as cartas na Campanha da Fraternidade 2021
“Diz-me com quem andas e eu te direi quem és”, ensina um adágio dos tempos da zagaia.
Se nós o levarmos a sério e verificarmos com quem a CNBB tem “andado” para nos enfiar goela abaixo mais uma edição da patuscada socialista intra-quaresmal conhecida como “Campanha da Fraternidade”, diremos certamente que, a julgar pelo Texto-base da CF 2021 e pelas pessoas que o compuseram, a nossa mal afamada Conferência Nacional dos Bispos do Brasil está de mãos dadas com toda a agenda revolucionária globalista e os projetos da extrema-esquerda que anseiam por instaurar no Brasil um regime liberal-socialista, partidário de um “progressismo” totalitário e da demoníaca cultura da morte (mas tudo pelo bem das “minorias”, é claro).
Sim, neste ano a CNBB não vai se contentar em perturbar de novo as nossas tentativas de oração e meditação quaresmais, mas também tentará nos fazer apostatar da fé católica integral – afirmando que todas as crenças são igualmente boas e agradáveis a Deus – e aceitar o credo relativista da “pastora” revolucionária Romi Márcia Bencke
A lacradora gaúcha de ascendência alemã assina a Apresentação do Texto-base da CF 2021 e também contribuiu substancialmente para a redação dos capítulos que compõem o documento, que norteará toda a campanha.
e cara, o currículo dessa espécie de “Maria do Rosário” auto-clericalizada já assusta! Com uma breve pesquisa no Google, o leitor descobre que a agenda dela tem incluído:
1) Propostas de instrumentalizar os meios religiosos a fim de fazer avançar a legalização do assassinato de crianças em gestação (aborto),
2) Conchavos em torno de um lobby pseudo-“cristão” para pressionar autoridades pelo impeachment de Bolsonaro, fingindo que há muitos “evangélicos” que o querem fora da presidência,
3) Estímulos à dissolução até da mais remota afirmação dogmática cristã em favor de um relativismo irenista total e
4) Defesa e discussão de estratégias de aplicação da ideologia de gênero!
Com uma articuladora dessas, não espanta que até o lema da CF 2021 (tirado de Ef 2, 14) seja uma descarada traição à verdadeira intenção do apóstolo São Paulo ao escrever a Carta aos Efésios, como já expomos na referida transmissão online.
Por certo, o grande “apóstolo dos gentios” jamais defendeu uma “pluralidade” de crenças cristãs contraditórias ou uma “unidade na diversidade” (a não ser, é claro, quando se trata dos carismas e modos de serviço na Igreja, mas nunca dos artigos da Fé, que devem ser sempre professados de forma unívoca).
O santo apóstolo que é impropriamente referido no lema desta campanha irenista e lastimavelmente apóstata nem parece aquele mesmo que escreveu à comunidade dos Gálatas:
“Estou admirado de que tão depressa passeis daquele que vos chamou à graça de Cristo para um evangelho diferente. De fato, não há dois (evangelhos): há apenas pessoas que semeiam a confusão entre vós e querem perturbar o Evangelho de Cristo. Mas, ainda que alguém – nós ou um anjo baixado do céu – vos anunciasse um evangelho diferente do que vos temos anunciado, que ele seja anátema. Repito aqui o que acabamos de dizer: se alguém pregar doutrina diferente da que recebestes, seja ele excomungado! É, porventura, o favor dos homens que eu procuro, ou o de Deus? Por acaso tenho interesse em agradar aos homens? Se quisesse ainda agradar aos homens, não seria servo de Cristo.” (Gálatas 1, 6-10)
Enfim, acaso podemos imaginar o incansável Missionário dos gentios e intransigente Adversário dos vícios dando a sua anuência ao tom condescendente do Texto-base para com os praticantes da pérfida e totalitária ideologia LGBT, sendo que o Texto insinua até que tais praticantes estão sendo mortos por cristãos fundamentalistas e intolerantes (?) e não pelos riscos que aqueles mesmos assumem, por exemplo, ao se drogarem, se envolverem com criminosos e se prostituírem?
Já que os Srs. estão tão preocupados com o problema da “violência”, várias vezes citado no Texto-base (com referência inclusive a supostas “violências praticadas em nome de Jesus”, das quais eu, sinceramente, nunca ouvi falar), poderiam os senhores tratar, na próxima Campanha da Fraternidade (já que teimam em manter esse estorvo nas nossas Quaresmas), sobre a violência real que padecem os nossos irmãos cristãos nos países islâmicos e comunistas, como na Síria, na Nigéria, na China, na Coreia do Norte e em tantas outras partes onde imperam essas doutrinas macabras com as quais os Srs. às vezes parecem ser até inexplicavelmente simpáticos!
Lembre-se que, sobretudo no Domingo de Ramos, todo o dinheiro arrecadado nas paróquias será para a tal “Coleta Nacional da Solidariedade” e servirá para financiar projetos alinhados com esta CF irenista e subversiva. Reflita bem sobre se convém a nós, católicos fiéis a Jesus Cristo, dar a nossa contribuição a essa pestilência espiritual chamada relativismo!
CNBB e Conic abrem oficialmente a Campanha da Fraternidade Ecumênica 2021, na Quarta-feira de Cinzas, (17), às 10h
Histórico
A Campanha da Fraternidade Ecumênica (CFE) tem sido realizada, em média, a cada cinco anos. A iniciativa congrega diversas denominações cristãs, sempre de forma ecumênica, valorizando as riquezas em comum entre as igrejas. Desde 2000, abordou os seguintes temas:
- 2000 – Tema “Dignidade humana e paz” e lema “Novo milênio sem exclusões”;
- 2005 – Tema “Solidariedade e paz” e lema “Felizes os que promovem a paz”;
- 2010 – Tema “Economia e Vida” e lema “Vocês não podem servir a Deus e ao dinheiro”;
- 2016 – Tema “Casa Comum, nossa responsabilidade” (tratou do meio ambiente e saneamento básico) e lema “Quero ver o direito brotar como fonte e correr a justiça qual riacho que não seca”.