Ou o Brasil acaba com a esquerda ou a esquerda acaba com o Brasil.
Ives Gandra Martins classifica ação das Forças Armadas como um movimento legitimado pela população, partidos e imprensa.
Os cinco partidos do Congresso Nacional apoiaram o movimento porque o presidente João Goulart pretendia, depois do dia 13 de março, em que ele promoveu no Rio de Janeiro a Marcha dos Sargentos, que era contra a hierarquia militar, eliminar a eleição de 1965 e instalar no Brasil uma ditadura quase que cubana, afirma o jurista.
No dia 19 de março, foi realizada em São Paulo e demais cidade do país a denominada Marcha da Família.
O jurista afirma que naquele dia percebeu que a revolta contra Jango era nacional.
“No dia 19 de março eu estive na Praça da Sé, todos os 5 partidos do Congresso estavam preocupados com a situação, nós achávamos que o movimento contra Jango seria um fracasso.Quando eu chegue na Praça da Sé e me deparei com aquela multidão, a maioria mulheres, percebi que efetivamente havia uma revolta nacional”.
Em uma rápida análise, o pesquisador de Assuntos Militares da Universidade Federal de Juiz de Fora, Expedito Carlos Stephani Bastos, diz que a ação dos militares em 1964 foi uma contra-revolução contra o comunismo que ameaça o país.
“ Forças Armadas, com o apoio da imprensa e população, fizeram uma contra-revolução”
A mesma imprensa que apoiou em 1964 hoje diz:
O que aconteceu no dia 31 de março de 1964?
Golpe de Estado no Brasil em 1964 designa o conjunto de eventos ocorridos em 31 de março de 1964 no Brasil, que culminaram, no dia 1.º de abril de 1964, com um golpe militar que encerrou o governo do presidente democraticamente eleito João Goulart, também conhecido como Jango.