PF prende 10 na 2ª fase da Operação Falange

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A Polícia Federal deflagrou hoje (11/7) a segunda fase da Operação Falange, com o objetivo de apurar as atividades de uma organização criminosa voltada ao tráfico de drogas, com ramificações nos estados de São Paulo, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul.

Ao todo, nessa segunda fase, foram cumpridos 10 mandados de prisão preventiva, expedidos pela 3ª Vara Criminal da Comarca de Ribeirão Preto, voltados à prisão de outros integrantes cujas condutas delituosas foram apuradas com o aprofundamento das investigações.

Os presos responderão, de acordo com suas condutas individualizadas, pelos crimes de organização criminosa (reclusão 3 a 8 anos), tráfico de drogas (reclusão de 5 a 15 anos), associação para o tráfico (reclusão de 3 a 10 anos) e lavagem de dinheiro (reclusão de 3 a 10 anos).

Da primeira fase da Operação Falange – Durante as investigações da Operação Falange, houve a prisão em flagrante de 11 pessoas e a apreensão 73 kg de cocaína e 402 kg de maconha.

Deflagrada em 12/5/2016, foram cumpridos 19 mandados de prisão temporária, 30 mandados de busca e apreensão e 5 mandados de condução coercitiva, todos expedidos pela 3ª Vara Criminal da Comarca de Ribeirão Preto.

Operação Falange
Deflagrada em 12 de maio, a Operação Falange investiga a atuação de uma organização criminosa com o tráfico de drogas e lavagem de dinheiro nos estados de São Paulo, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul.

Inicialmente, 14 pessoas foram presas na primeira fase da operção nos três estados. Em Ribeirão Preto, nove pessoas foram presas, entre elas uma mulher. Outras três pessoas foram presas em Santa Catarina e uma em Santos.

Ao longo da apuração do caso, outras 11 pessoas já haviam sido presas em flagrante nos três estados. Ainda de acordo com a PF, 402 quilos de cocaína e 73,5 quilos de maconha também foram apreendidos.

Segundo as investigações, os suspeitos movimentaram R$ 9 milhões durante três anos. A quadrilha foi desmantelada após 10 meses de investigações e era chefiada por dois irmãos de Ribeirão Preto, que acumulavam um grande patrimônio.

A polícia investiga também a participação de duas revendoras de carros de luxo de Ribeirão que seriam usadas pela quadrilha para lavagem de dinheiro do tráfico de drogas.

fonte pf.gov.br