O empresário Pablo Russel Rocha, condenado a 24 anos de prisão pela morte de Selma Heloisa Artigas da Silva em Ribeirão, deixou a Penitenciária de Tremembé (SP) no fim da tarde desta quarta-feira (6), após obter um habeas corpus no Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP).
Rocha havia sido levado à penitenciária na segunda-feira (4) e deveria cumprir a pena em regime fechado.
Quatro dos sete jurados consideraram Rocha culpado. Ele foi condenado por homicídio triplamente qualificado – por motivo fútil, sem chance de defesa e meio cruel.
Nicole tinha 21 anos na época do crime.
A Promotoria defende que ela foi amarrada ao cinto de segurança da caminhonete de Rocha, após uma discussão entre os dois, na madrugada de 11 de setembro 1998.
O empresário, na época com 24 anos, teria dirigido por dois quilômetros com a vítima sendo arrastada, entre as avenidas Celso Charuri e Caramuru. Um laudo do Instituto Médico Legal apontou ainda que Nicole estava grávida.
A defesa nega a acusação, afirmando que não há provas de que Rocha tenha amarrado a vítima ao veículo. O advogado Sergei Cobra Arbex afirmou que também pede ao TJ-SP a revogação do júri, alegando que a decisão não foi condizente com as provas apresentadas
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