O grupo preso nesta quinta-feira (4) na Operação Coiote é suspeito de ter tentado aplicar golpes de até R$ 9 milhões nas vítimas.
O Gaeco realizou cinco prisões após percorrer dez locais em busca e apreensão pela Operação “Coiote”, na manhã desta quinta-feira, 4.
Dois advogados, dois funcionários públicos do Fórum e um falsário foram presos:
Acusados de extorsão, falsificação de documentos e pagamentos de propinas.
Cerca de dez pessoas foram extorquidas, dentre elas parentes de réus e pessoas totalmente alheias aos processos, em valores que iam de R$ 2 mil a R$ 35 mil,
Entre os procurados pela quadrilha estão três familiares de réus da Operação Sevandija.
Como o ex-presidente da Câmara, Walter Gomes, e o ex-diretor do Departamento de Água e Esgoto (Daerp), Marco Antônio dos Santos – também foram abordados, mas não chegaram a cair no golpe.
“O grupo partia do pretexto de uma investigação criminal que envolveria um parente da vítima, prometendo falsamente uma facilidade a ela, utilizando o nome inclusive do Gaeco, e em seguida ameaçando-a a pagar pelo processo, o que chamamos de exploração por prestígio”, explicou Romanelli.
Os cinco suspeitos foram presos temporariamente e levados ao Centro de Detenção Provisória (CDP) de Ribeirão.
Foram apreendidos R$ 15 mil reais em dinheiro, dez computadores, duas porções de maconha, uma arma de uso restrito, crachás judiciários e documentos falsos, além de uma máquina processadora de carimbos.
“São crimes que agridem não só o patrimônio das pessoas que eram enganadas, mas sobretudo a imagem e a credibilidade da própria Justiça”, disse Romanelli, deixando claro que o judiciário, os responsáveis pela Operação Sevandija e pelo Gaeco não esta à venda de pessoas que usaram falsamente os seus nomes.