O Estado de São Paulo já libertou 3.103 mil presos por decisões judiciais motivadas pela pandemia de covid-19.
O balanço é da Secretaria da Administração Penitenciária e considera o período de 19 de março, um dia antes de o governador João Doria anunciar um decreto de calamidade pública no estado em razão do novo coronavírus, e a última terça-feira (5).
Entre os beneficiados está o ex-médico Roger Abdelmassih, de 76 anos, que solicitou o benefício alegando fazer parte do grupo de risco da doença, pois além de ser idoso tem doenças cardíacas e respiratórias, conforme laudos apresentados ao Judiciário.
O dado é pouco mais de 10% do total do Brasil, que tem 30 mil liberados, segundo o Depen (Departamento Penitenciário Nacional), em balanço de abril.
Em São Paulo, 14 presos tiveram a covid-19 confirmada por meio de exames laboratoriais.
Deste total, sete morreram. Segundo a Secretaria de Administração Penitenciária de São Paulo, nos casos suspeitos entre os presos, o paciente é isolado e a Vigilância Epidemiológica local é contatada.
Além das medidas de higiene e distanciamento preconizados pelos órgãos de saúde, as atividades coletivas foram suspensas, e a limpeza de áreas foi intensificada.