Três anos após a morte do menino Joaquim Ponte Marques, 3, em Ribeirão, o padrasto da criança, Guilherme Longo, confessou em entrevista ao Balanço Geral da TV Record que matou a criança.
Em entrevista gravada por uma produtora do programa Guilherme confessa:
“Na verdade, eu pensava em tirar a minha vida. Nunca pensei em tirar a vida deles, apesar de que achar que eles poderiam ser um problema. Não raciocinei direito e acabei fazendo besteira. Nesta hora que passou pela minha cabeça que se eu conseguisse fazer com que ele não fizesse mais parte da nossa vida, acho que as coisas iam melhorar”, comenta a uma produtora da emissora.
Ele afirmou que, quando Joaquim pediu leite, com Natália já dormindo, pegou o garoto, o levou para cozinha e teve a ideia de mata-lo.
“Eu estrangulei ele. Eu não apertei a traqueia dele, para não machucar. Comprimi a lateral do pescoço dele pra que ele desmaiasse sem dor. Foi rápido. Foi coisa de dois, três segundos e aí ele desmaiou. Eu segurei ele por mais algum tempo até ele não esboçar mais reação”.
Guilherme conta ainda que após jogar o corpo de Joaquim no rio, foi dormir pois estava cansado, mas deixou a porta aberta, para simular que o menino tinha sido sequestrado.
Durante a investigação, o MP Estadual concluiu que Joaquim, que era diabético, poderia ter morrido depois de receber uma alta dosagem de insulina, porém Guilherme afirma na entrevista, que as conclusões estavam erradas.
“Eu fiz duas aplicações de trinta unidades em mim; a caneta vai no máximo 30 unidades. Deu 60, que era a quantidade que deveria ter faltado, né, numa perícia. Eles fizeram a conta que faltaram 200, eu nem lembro o número certo, isso foi forjado”, afirma.
Segundo a Record, a entrevista foi feita em um motel de Ribeirão, atendendo a um pedido de Guilherme, que autorizou a veiculação. Só ele e uma produtora estavam no local.
Em fevereiro do ano passado, após dois anos e três meses de prisão, Guilherme foi libertado.
Com os novos fatos e por não estar cumprindo horários definidos pela justiça, padrasto é foragido
Após duas buscas na residência onde morava atualmente e não encontrado Guilherme já é considerado foragido, e o promotor do caso solicitou que a Justiça revogue a liberdade provisória de Guilherme e restabeleça a prisão preventiva do acusado.