🌍 G20 no Rio: Evento de Impacto ou Cenário Desgastado? O que esperar sob nova ordem mundial 🤔

Pela primeira vez, o Brasil sediará a cúpula do G20, um evento que reúne as maiores economias globais para discutir e assinar acordos de relevância mundial.

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Especialista da área da matéria do portal em Ribeirão, o único portal independente da região que não recebe verbas públicas.

Resumo: Pela primeira vez, o Brasil sediará a cúpula do G20, um evento que reúne as maiores economias globais para discutir e assinar acordos de relevância mundial. No entanto, com a eleição de Donald Trump e a mudança iminente na geopolítica internacional, as expectativas para o evento, antes vistas como uma vitrine para Lula, podem ter perdido força. Com delegações de 55 países, incluindo os presidentes dos EUA e da China, o evento promete grandes debates, mas sob um prisma de incertezas e novas prioridades políticas.


🇧🇷 Rio de Janeiro no Centro do Mundo: Por Que Sediar o G20 e o Que Está em Jogo? 🌎

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Resumo: Pela primeira vez, o Brasil, sob a liderança do presidente Lula, sedia o G20, um evento global que atrai as maiores economias do mundo. A escolha do Rio de Janeiro reflete a presidência rotativa do grupo em 2024. Com temas prioritários como combate à fome, mudanças climáticas e maior representatividade para países emergentes, a cúpula promete ser palco de discussões intensas em meio a um cenário global instável. Entenda por que o Rio foi escolhido, quais são as propostas do Brasil, e o que o evento representa.

G20 no Rio: O que esperar em tempos de novas direções políticas globais?

O Rio de Janeiro se prepara para sediar, pela primeira vez, a Cúpula dos Líderes do G20, um evento que já movimenta a cidade a partir do dia 14 de novembro, com a chegada do G20 Social, Urban 20 e Aliança Global Festival. A cúpula principal, entretanto, ocorre entre os dias 18 e 19 de novembro, trazendo os chefes de Estado das maiores economias do mundo.

Um evento com potencial em meio a incertezas

A reunião do G20 era tradicionalmente uma plataforma de debates estratégicos e cooperação entre as principais potências. No entanto, a eleição de Donald Trump nos Estados Unidos trouxe um novo tom ao cenário global. Com nomeações de figuras que prometem uma abordagem mais conservadora e nacionalista, espera-se que políticas como a pauta verde e a mediação de conflitos internacionais ganhem uma nova roupagem.

O papel do Brasil no G20: vitrine ou palco secundário?

Para o governo Lula, a realização do evento era vista como uma oportunidade para reafirmar o protagonismo brasileiro no cenário mundial, especialmente em temas relacionados à sustentabilidade e diplomacia multilateral. No entanto, com a mudança drástica na política externa dos EUA, a utilidade de eventos como o G20 pode ser posta em questão. O novo direcionamento de Trump indica uma prioridade menor para acordos de cooperação e mais para políticas internas, podendo limitar o impacto de discussões ambientais e de paz.

Quem estará presente e quem ficará de fora?

Entre os 55 delegados de 40 nações e 15 organismos internacionais confirmados, destacam-se os presidentes dos EUA, Joe Biden, e da China, Xi Jinping. Vladimir Putin, presidente da Rússia, não comparecerá, mas enviará o ministro das Relações Exteriores, Sergey Lavrov. Esta composição reflete as complexas relações diplomáticas e o delicado equilíbrio de interesses em jogo.

Breve histórico do G20 e suas cúpulas anteriores

Desde sua criação no final da década de 1990, o G20 evoluiu para se tornar um fórum de discussão crítica para questões econômicas, políticas e sociais de relevância global. Este ano, o Brasil se junta à lista de nações que já sediaram o evento, incluindo grandes economias como os Estados Unidos, Reino Unido, China e Índia.

O que realmente define o G20?

O G20, ou “Grupo dos Vinte”, é uma coalizão de países que representam as maiores economias do mundo, focando em cooperação internacional e desenvolvimento econômico. Os encontros anuais se concentram em discussões e assinaturas de acordos que definem políticas globais em temas como comércio, mudanças climáticas, e estabilidade econômica.

E as grandes pautas?

As expectativas para o evento incluem debates sobre crescimento econômico sustentável e inovação tecnológica, embora a abordagem de Trump possa minimizar compromissos mais amplos com temas ecológicos e sociais. A presença de lideranças como Lula e outros chefes de estado sul-americanos busca destacar a importância do hemisfério sul em um mundo cada vez mais polarizado.

Conclusão: a importância da cúpula em um mundo em transição

O G20 no Rio pode marcar uma nova era ou ser apenas mais um evento em meio a uma reestruturação geopolítica. A presença de líderes de peso e a atenção global farão do evento um marco, mas resta saber se as decisões tomadas ecoarão de forma duradoura ou se dissiparão sob a nova ordem mundial.

Onde foram as outras cúpulas?

  1. 2008: Washington, Estados Unidos
  2. 2009: Londres, Reino Unido
  3. 2009: Pittsburgh, Estados Unidos
  4. 2010: Toronto, Canadá
  5. 2010: Seul, Coreia do Sul
  6. 2011: Cannes, França
  7. 2012, Los Cabos, México
  8. 2013: São Petersburgo, Rússia
  9. 2014: Brisbane, Austrália
  10. 2015: Antália, Turquia
  11. 2016: Hangzhou, China
  12. 2017: Hamburgo, Alemanha
  13. 2018: Buenos Aires, Argentina
  14. 2019: Osaka, Japão
  15. 2020: Riad, Arábia Saudita
  16. 2021: Roma, Itália
  17. 2022: Bali, Indonésia
  18. 2023: Nova Déli, Índia
  19. 2024: Rio de Janeiro, Brasil

🌟 Megaevento no Rio: G20 e Seus Impactos Paralelos

O G20, que acontece pela primeira vez no Brasil, não se limita apenas às reuniões de líderes globais. A cidade do Rio de Janeiro será palco de diversos eventos paralelos e medidas que afetam diretamente os moradores. Veja os detalhes:

Eventos Paralelos ao G20

  1. Cúpula do G20 Social: De 14 a 16 de novembro, reúne cidadãos dos países do grupo nos armazéns do Porto Maravilha. O evento abordará questões sociais e debates públicos.
  2. Aliança Global Festival: Na Praça Mauá, o festival ao ar livre contará com shows gratuitos de grandes nomes da música brasileira, como Seu Jorge, Ney Matogrosso, Zeca Pagodinho e Alceu Valença. A expectativa é atrair 40 mil pessoas por dia.
  3. Urban 20 (U20): Com participação de prefeitos e representantes de mais de 60 cidades, discutirá questões urbanas e práticas de governança sustentável.

Megaferiadão no Rio Para facilitar o tráfego de delegações e aumentar a segurança, foi decretado um feriado prolongado:

  • De sexta-feira (15), Dia da Proclamação da República, até quarta-feira (20), Dia da Consciência Negra. Dias 18 e 19 foram incluídos como feriados extraordinários. Órgãos públicos e bancos estarão fechados.

Impacto no Transporte

  • Aeroporto Santos Dumont: Fechado nos dias 18 e 19 por questões de segurança, com operações redirecionadas para o Aeroporto Internacional Tom Jobim (Galeão).
  • Trânsito e Mobilidade: Restrições de mobilidade nas proximidades do Museu de Arte Moderna e principais vias de acesso.

Medidas de Segurança: GLO A Garantia da Lei e da Ordem (GLO) estará em vigor de 14 a 21 de novembro, conferindo poderes de polícia às Forças Armadas em regiões estratégicas, como:

  • Áreas em torno do MAM, Marina da Glória, e monumentos próximos.
  • Aeroporto Galeão e vias de acesso como a Linha Vermelha e Linha Amarela.
  • Hospedagens e deslocamentos dos chefes de Estado.
  • Águas da Baía de Guanabara adjacentes.

Conclusão: O Rio de Janeiro se prepara para um dos maiores eventos de sua história recente, com impactos significativos na rotina da cidade e a promessa de uma vitrine global para o Brasil.

“Grandes mudanças exigem coragem para enfrentar os ventos da incerteza.”

ASSINATURA: JORNALISTA AIELLO