🇮🇹 Ribeirão Preto: 1 milhão de ítalo-descendentes querem voltar à Itália… mas os consulados ainda são um pesadelo burocrático! ⏳💔

Cidadania prometida, mas passaporte demora mais de um ano? Enquanto a Itália abre portas, o Brasil ainda vive na fila eterna…

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Cidadania prometida, mas passaporte demora mais de um ano? Enquanto a Itália abre portas, o Brasil ainda vive na fila eterna…

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Um movimento histórico quer reconectar 1 milhão de ítalo-descendentes brasileiros à Itália até 2030 — com programas de imigração, turismo cultural e até incentivos para morar em vilarejos do Molise. A ideia é linda: reviver raízes, revitalizar cidades vazias e fortalecer laços que a história não apagou. Mas, enquanto os prefeitos italianos abrem os braços, quem está do outro lado da linha — no Brasil — enfrenta um sistema que parece feito para atrasar, não para acolher.


🕰️ “Prometem cidadania, mas entregam espera”

A iniciativa Ritorno 2030, fruto de parceria entre a Cidadania4U e prefeituras do Molise, é um dos projetos mais ambiciosos da diáspora italiana. A meta? Transformar o direito à cidadania por jure sanguinis em uma experiência de pertencimento real — com moradia, trabalho, turismo autêntico e até plataformas digitais para agilizar processos.

Mas aqui, no Brasil, a realidade é outra.

Descendentes relatam: 2 anos para conseguir o reconhecimento da cidadania. Mais de 1 ano para emitir o passaporte — mesmo já sendo cidadão italiano.

Enquanto a Itália investe em inteligência artificial e digitalização para acelerar os processos, nos consulados brasileiros, o tempo ainda é medido em meses de espera, filas intermináveis e documentos que “sumem”.

A tecnologia da plataforma Maestro, capaz de reduzir em 90% o tempo de tramitação, é usada lá… mas aqui?
Ainda se espera com um papel na mão, um número de protocolo e a esperança de que alguém leia seu pedido.


🏘️ A Itália quer você. Mas será que o Brasil ainda te apoia?

As cidades do Molise — como Campobasso, Isernia e Tufara — estão oferecendo casas baratas, incentivos fiscais e até empregos para quem quer voltar.
A cultura, a comida, a língua, o sangue… tudo ainda vive no coração dos ítalo-brasileiros.
Mas o sistema que deveria facilitar esse retorno está quebrado.

E não é só questão de burocracia.
É questão de respeito.

Respeito por quem:

  • Paga impostos aqui, mas carrega a alma italiana
  • Estuda a língua dos avós
  • Envia cartas para o exterior com o nome do bisavô escrito à mão
  • Sonha em voltar… mas não tem condições de contratar um escritório especializado para não perder 2 anos da vida

✅ O Que Precisa Mudar — Agora

A Itália fez a sua parte mas burocracia emperra decisão de Italianos já reconhecidos

  • Reformar os consulados com mais servidores e agendamentos online reais
  • Criar um canal nacional de apoio ao ítalo-descendente, com atendimento em português e transparência total
  • Integrar o processo de cidadania ao sistema digital do Itamaraty — sem cartas, sem envelopes, sem esperas absurdas
  • Reconhecer que cidadania não é um privilégio — é um direito histórico, e merece dignidade

❤️ A Itália não está nos seus documentos. Está no seu sangue.

Você não precisa de um passaporte para ser italiano.
Basta lembrar o nome do seu avô.
O sabor do molho que ela fazia.
A música que tocava no rádio antigo.
A foto envelhecida na parede da sala.

Essa é a verdadeira cidadania.

E ela não espera na fila.
Ela vive — mesmo que o sistema tente esquecer.

Que esse movimento de 1 milhão de voltas não seja só um projeto de turismo.
Que seja um chamado de consciência:
Nossa história merece mais do que promessas. Ela merece respeito.


JORNALISTA AIELLO DRT 3895/SP
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🌐 ENGLISH SUMMARY –

Italy is inviting a million Italian-Brazilians home — offering homes, jobs, and culture in forgotten villages. But while Italian towns modernize, Brazilian consulates still operate in the dark ages: 2-year waits for citizenship, 12+ months for passports. This isn’t bureaucracy — it’s betrayal of heritage.


🇮🇹 RIASSUNTO IN ITALIANO –

L’Italia apre le porte ai discendenti con case, lavoro e turismo autentico nel Molise. Ma chi è in Brasile? Sfida un sistema consulare arretrato: due anni per la cittadinanza, più di un anno per il passaporto. La cultura è nel sangue, ma la burocrazia la rende un’odissea. È ora che il Brasile onori i suoi figli — non con discorsi, ma con azioni.

A família Aiello: Da Italia para o interior de São Paulo

Raphael Aiello e Joseppina Di Giorgi deram início a uma geração dos Aiello de Taquaritinga e Rio Preto

Historia de Taquaritinga e família Aiello se confundem

Raphael Aiello e Joseppina Di Giorgi deram início a uma geração dos Aiello de Taquaritinga e Rio Preto. Raphael

nasceu em 1845 em Maione, uma comunidade nos arredores da cidade de Cocenza, província calabresa, sul da Itália. Joseppina nasceu em Bronte, pequeno ‘paesi’ nas colinas do Etna, província de Catânia, na Sicília, Itália. Aos 27 anos, Raphael se casou com a jovem Joseppina (1872). Em 19 de junho de 1888, Raphael Aiello, com 45 anos de idade e seu filho, Tancredi, com 8 anos, desembarcaram em Santos. A esposa Joseppina e as filhas Florinda e Ermelinda permaneceram em Maione e vieram em 1891-1892.

Instalaram-se em uma fazenda no interior paulista entre Taquaritinga e Monte Alto, num local conhecido por Fazenda Anhumas, adquirida por Raphael. Em Taquaritinga nasceram Adelaide e João Vicente. Em 1897, Raphael Aiello abriu em Taquaritinga, em sociedade com o futuro genro, Augusto Rignani, uma empresa comercial no ramo de ferragens, ferramentas, artigos para lavoura e presentes em geral, com a denominação de Casa Rignani.