O caso do desaparecimento de Madeleine McCann ganhou um novo rumo depois que um detetive recebeu uma mensagem em uma secretária eletrônica de um antigo amigo de Christian Brückner, o principal suspeito no caso.
Em 2017, a polícia britânica havia disponibilizado um número de telefone para que o público de todo o mundo pudesse fornecer informações que ajudassem a encontrar a menina desaparecida.
Mark Draycott, o detetive em questão, relatou que recebeu uma ligação de um homem da Grécia pedindo que ele retornasse o contato. Quando Draycott ligou de volta, ele falou com Helge Lars Busching, que se apresentou como “Lars” e deu informações sobre o desaparecimento de Madeleine McCann.
Busching revelou que havia conversado com Christian Brückner em um festival na Espanha em 2008, onde Brückner teria feito comentários sobre Madeleine, incluindo a afirmação de que “ela não gritou”.
O detetive manteve contato com Busching por dois dias e pediu para ele viajar para a Inglaterra para prestar depoimento.
Eles pagaram 35 euros para Busching viajar de ônibus para Atenas, onde ele se encontrou com os detetives. Além disso, eles cobriram suas despesas de viagem de volta para casa e reservaram um hotel barato para ele ficar na capital grega.
Brückner é o principal suspeito de sequestrar e matar Madeleine McCann.
A menina de 3 anos desapareceu em 3 de maio de 2007 enquanto estava de férias com sua família em Praia da Luz, Portugal. Ela estava dormindo no quarto do hotel quando desapareceu sem deixar vestígios.
Atualmente, Brückner está cumprindo uma pena de sete anos pelo estupro de uma idosa em 2019 e também enfrenta acusações de uma série de ataques sexuais em Portugal entre 2000 e 2017.
Ele nega todas as acusações relacionadas ao desaparecimento de Madeleine McCann. O Ministério Público de Braunschweig, na Alemanha, denunciou Brückner em outubro de 2022, acusando-o de sequestrar e matar Madeleine McCann em 2007.
O caso ainda está em investigação, com Brückner enfrentando julgamento em outro caso no Tribunal de Braunschweig.