Como Ribeirão Preto e região sofrerão com ações de Trump: 📉 Dólar sobe, inflação se agrava e pequenos empresários pagarão a conta da ideologia petista
📍 RIBEIRÃO PRETO (emRibeirao.com) — A semana começou quente no tabuleiro geopolítico e econômico brasileiro. Após o anúncio do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre a imposição de tarifas de 50% sobre produtos brasileiros, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), fez duras críticas ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
“Lula colocou sua ideologia acima da economia, e esse é o resultado”, disparou Tarcísio em publicação nas redes sociais, referindo-se ao isolamento político do Brasil frente às maiores potências mundiais e ao distanciamento do atual governo das negociações diplomáticas estratégicas. “Não adianta se esconder atrás do Bolsonaro”, completou o governador, lembrando que o nome do ex-presidente foi citado por Trump como figura confiável.

🎯 A ideologia acima da realidade econômica
A crítica de Tarcísio vem após Trump afirmar, em carta pública, que as tarifas seriam uma resposta ao novo alinhamento do Brasil com regimes autoritários e à perseguição contra opositores — numa clara referência aos julgamentos do 8 de janeiro. O documento, considerado “ofensivo e cheio de inverdades” pelo Itamaraty, foi entregue ao diplomata americano Gabriel Escobar, que já foi chamado duas vezes para prestar esclarecimentos ao governo brasileiro.
Lula respondeu com bravatas: disse que o Brasil “é soberano” e ameaçou aplicar a Lei de Reciprocidade Econômica, que permite retaliações comerciais. Na prática, no entanto, a medida tem pouco efeito real diante da dependência do Brasil das exportações agrícolas e industriais aos EUA.
💥 EFEITOS IMEDIATOS PARA RIBEIRÃO PRETO E REGIÃO
Enquanto Brasília troca ofensas com Washington, os reflexos já são sentidos aqui embaixo — especialmente no interior paulista, onde Ribeirão Preto é destaque nacional na agroindústria, implementos agrícolas e produção de alimentos.
- 📈 Dólar disparando: torna produtos brasileiros mais caros no mercado interno e agrava a inflação, que já pressiona os preços dos combustíveis, alimentos e energia.
- 💰 Exportações comprometidas: a taxação americana inviabiliza negócios com o maior importador de máquinas, carne, açúcar e suco de laranja da região.
- 🚜 Indústria travada: fábricas de implementos agrícolas (em Sertãozinho e região) podem sofrer paralisações por falta de insumos importados e contratos cancelados.
- 🏭 Agronegócio em alerta: produtores rurais que investiram em tecnologia e exportação agora enfrentam incerteza e risco de prejuízos.

📉 COMÉRCIO, SERVIÇOS E O DRAMA DO MICROEMPREENDEDOR
Em escala menor, a crise já bate à porta de autônomos, microempresários e donos de comércios noturnos:
- 🍻 Casas noturnas e bares: já registram queda no consumo por medo da inflação.
- 🧑🔧 Profissionais liberais: enfrentam alta de custos operacionais e redução de clientes.
- 💼 Crédito escasso: bancos estão mais conservadores e empreendedores relatam dificuldades em obter financiamentos.
- 📉 Desemprego informal: cresce silenciosamente, com mais gente migrando para “bicos” e trabalhos de baixa renda.
❗ UM ALERTA QUE FOI IGNORADO
Enquanto outros países negociaram com Washington, Lula preferiu posar como líder de blocos ideológicos ultrapassados, aproximando-se de regimes ditatoriais e atacando o setor produtivo com retórica divisionista. O resultado está aí: isolamento diplomático, retaliação comercial e risco real de recessão técnica.
🧭 O QUE ESPERAR NO 2º SEMESTRE?
| Indicador | Projeção para o Brasil |
|---|---|
| Inflação | Alta acima da meta |
| Desemprego | Crescente, sobretudo no setor informal |
| Investimentos externos | Fuga em massa, retração dos aportes |
| Exportações para os EUA | Queda brusca, especialmente no agro |
| Clima político | Tensões crescentes e risco de judicialização diplomática |

✝️ “Um governo que brinca com a soberania, colhe o desprezo dos que realmente mandam no comércio global.”
Especialista da área da matéria do portal em Ribeirão, o único portal independente da região que não recebe verbas públicas.
JORNALISTA AIELLO


