🚨 Cresce a Pressão sobre Cristãos em Israel: Aumentam Casos de Assédio e Agressões 🚨

🇮🇱 Ataques de Grupos Ultraortodoxos Preocupam Fiéis na Terra Santa 🇮🇱

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🇮🇱 Ataques de Grupos Ultraortodoxos Preocupam Fiéis na Terra Santa 🇮🇱

Especialista da área da matéria do portal em Ribeirão, o único portal independente da região que não recebe verbas públicas.


Resumo:

  • A guerra com o grupo extremista Hamas intensifica a pressão sobre cristãos em Israel há mais de dez meses.
  • Casos de assédio e agressões por grupos judeus ultraortodoxos cresceram recentemente.
  • Israel voltou à Lista de Países em Observação (LPO) em 2024 devido ao aumento da violência.
  • O crescimento de igrejas cristãs, agora totalizando 300, se deve principalmente à chegada de imigrantes.
  • Ataques incluem perturbação de cultos, agressões físicas, humilhação pública e depredação de propriedades cristãs.

Nos últimos meses, a pressão sobre os cristãos em Israel tem aumentado significativamente, com casos de assédio e agressões se tornando mais frequentes. A guerra contínua com o grupo extremista Hamas já aflige os cristãos há mais de dez meses, mas a violência agora se intensifica com ações de grupos judeus ultraortodoxos. Esta crescente hostilidade levou Israel a retornar à Lista de Países em Observação (LPO) em 2024.

O aumento das igrejas cristãs no país, que passaram de 90 para 300 congregações, é resultado principalmente da chegada de imigrantes. “Muitas congregações são pequenas, algumas são igrejas domésticas. Mas outras são maiores, com até 300 membros”, conta Ruth (pseudônimo), uma cristã em Israel.

Ruth compartilha sua experiência pessoal de violência: “No ano passado, estava em um culto quando um grupo de judeus ultraortodoxos entrou, perturbou o encontro e depois me agrediu”. O medo de novos ataques reflete a crescente insegurança enfrentada pelos cristãos na Terra Santa.

Relatório de Ataques

“Comparado a 20 anos atrás, a vida para os cristãos em Israel está mais difícil. As novas regras do governo de Netanyahu contribuíram para esse cenário. Quando o governo começou, houve um efeito imediato sobre os cristãos locais”, afirma Ruth. “Nos últimos meses, é visível um fenômeno sério entre congregações cristãs na Terra Santa. Nossos irmãos e irmãs na fé são atacados nos locais de oração, cemitérios e até nas ruas”, segundo depoimento de cristãos no website AI Monitor.

Atualmente, para obter documentos de cidadania, além de comprovar os ancestrais, é necessário provar uma relação direta com o judaísmo. Em alguns casos, o documento só é liberado após o envio de uma carta de um rabino ortodoxo. Uma anciã casada com um estrangeiro teve o marido deportado porque as autoridades descobriram que ela seguia a Jesus. Nem mesmo o fato de terem filhos em Israel impediu a deportação, deixando o casal separado por cinco anos.

Líderes cristãos são frequentemente alvos de humilhações públicas e assédios, reconhecidos facilmente pelo uso da cruz. “Israel não é uma utopia. Nem tudo é bom em meu país. Mas aqui há democracia e respeito às leis. Por isso, muitos casos de discriminação foram levados à Corte com decisão favorável aos cristãos”, conclui Ruth.

O Centro Rossing publicou um relatório listando os últimos incidentes: 30 casos de humilhação pública, sete de assédio, quatro de perturbação a cultos, sete ataques violentos, com muitas pessoas feridas, depredação de um cemitério e de duas propriedades cristãs (um restaurante e uma casa) e 32 igrejas atacadas.

Esteja em oração pelos cristãos perseguidos em Israel e nos Territórios Palestinos.

“A fé nos fortalece diante das adversidades, mantendo viva a esperança de um amanhã melhor.”


Jornalista AIELLO