🔥 Bolsonaro Reage à Decisão de Moraes Sobre Viagem aos EUA mas Michelle Bolsonaro e Filhos estarão presente

Bolsonaro afirmou que sua esposa, Michelle, e seus filhos representarão a família no evento marcado para 20 de janeiro, em Washington.

0
395

🔹 Especialista da área da matéria do portal em Ribeirão, o único portal independente da região que não recebe verbas públicas.

Resumo:

O ex-presidente Jair Bolsonaro classificou como “grave decepção” a decisão do ministro Alexandre de Moraes, que negou seu pedido para viajar aos Estados Unidos e participar da posse de Donald Trump. Bolsonaro afirmou que sua esposa, Michelle, e seus filhos representarão a família no evento marcado para 20 de janeiro, em Washington. Alegações sobre reforço de laços bilaterais entre Brasil e EUA foram apresentadas pelos advogados, mas não convenceram o STF.


🌆 Bolsonaro Critica Decisão e Defende Participação no Evento

Jair Bolsonaro não escondeu sua insatisfação com a decisão de Moraes, que considerou injustificada a liberação de seu passaporte. Em uma postagem nas redes sociais, o ex-presidente afirmou: “As justificativas apresentadas para esta decisão carecem de qualquer fundamento legal ou lógico”. Segundo ele, a ausência na cerimônia representa uma perda significativa para o fortalecimento das relações bilaterais entre Brasil e Estados Unidos.

Bolsonaro destacou que tem cumprido todas as determinações judiciais desde que seu passaporte foi confiscado pela Justiça em 2023, mas criticou a insistência em limitar seus direitos de representação internacional.


🔹 Presença de Michelle Bolsonaro e Filhos no Evento

Apesar da proibição de viagem, Bolsonaro confirmou que sua esposa, Michelle Bolsonaro, e dois de seus filhos, Flávio e Eduardo Bolsonaro, estarão presentes na posse de Trump. Segundo o ex-presidente, Michelle “irá representar muito bem o Brasil”. Ela estará acompanhada por aliados políticos que, segundo fontes, incluem membros da base conservadora no Congresso.


🌍 Pedido Rejeitado pelo STF

O ministro Alexandre de Moraes negou o pedido de liberação do passaporte argumentando que a presença de Bolsonaro no evento não justificaria uma alteração das medidas judiciais impostas. A defesa de Bolsonaro havia apresentado a ocasião como “evento de notória magnitude política e simbólica”, sugerindo que o convite pessoal da equipe de Trump era uma oportunidade única para estreitar relações entre os países.


🌐 Summary in English:

Former President Jair Bolsonaro expressed disappointment after Justice Alexandre de Moraes denied his request to travel to the U.S. for Donald Trump’s inauguration. Bolsonaro’s wife, Michelle, along with two of their sons, will attend the event in his place. The Supreme Court rejected the petition, citing insufficient justification for altering his travel restrictions.


🏰 “A liberdade de expressão e representação são pilares fundamentais da democracia. Que possamos refletir sobre o papel de lideranças que buscam fortalecer nossos laços internacionais.”

JORNALISTA AIELLO – Em Ribeirão, 10 anos tocando em feridas que são escondidas pela velha mídia.

Veja o posicionamento de Bolsonaro na íntegra:

A decisão de hoje de Alexandre de Moraes de negar o pedido do Presidente Jair Bolsonaro para comparecer à histórica posse do Presidente Donald Trump é uma grave decepção — não apenas para o Presidente Bolsonaro, mas para os milhões de brasileiros que ele representa e para a duradoura amizade entre o Brasil e os Estados Unidos.

O convite do Presidente Trump a Bolsonaro simboliza os profundos laços entre duas das maiores democracias das Américas. A decisão de impedir Bolsonaro de participar deste evento tão importante diminui a posição do Brasil no cenário global e envia uma mensagem preocupante sobre o estado da democracia e da justiça em nosso país.

Essa decisão é mais um exemplo do contínuo uso de “lawfare” (ativismo judicial) contra Bolsonaro — o uso sistemático da justiça para neutralizá-lo como adversário político nos tribunais, para não enfrentá-lo nas urnas. Essas ações não têm a ver com justiça ou com a prevenção de risco de fuga. Elas têm a ver com medo: medo da popularidade de Bolsonaro, que lidera as pesquisas para as eleições de 2026; medo de seu amplo apoio entre brasileiros de todas as classes sociais e regiões do país; e medo do que ele representa.

As justificativas apresentadas para esta decisão carecem de qualquer fundamento legal ou lógico. Bolsonaro cumpriu todas as ordens judiciais desde que seu passaporte foi confiscado há quase um ano. Ele compareceu à posse do Presidente Javier Milei na Argentina em dezembro de 2023 com permissão de Alexandre de Moraes e retornou ao Brasil como prometido, provando mais uma vez que não representa risco de fuga. Apesar disso, continua-se a esticar os limites da lógica jurídica para restringir seus direitos, negando a milhões de brasileiros a chance de ver seu principal candidato à presidência representado internacionalmente.

O governo Lula claramente aprendeu com os erros nos Estados Unidos, onde o sistema de justiça foi instrumentalizado para ganhos políticos: mas lá eles não agiram rápido o suficiente para destruir seu oponente político, Donald Trump, e ele superou esse ativismo judicial. Eu também superarei.

Esta decisão também representa uma oportunidade perdida de fortalecer a relação entre os Estados Unidos e o Brasil em um momento crítico. O Presidente Trump enfatizou a unidade global contra o “lawfare” e governos instrumentalizados para atacar opositores políticos, convidando líderes de todo o mundo para sua posse. Impedir Bolsonaro de comparecer enfraquece os laços diplomáticos e econômicos entre nossos países e afasta ainda mais o Brasil de um alinhamento com o mundo livre.

Isso não é sobre um homem ou uma decisão; não é sobre direita ou esquerda, é sobre o futuro da democracia no Brasil. Se o sistema de justiça pode tirar os direitos de um ex-presidente que representa milhões de brasileiros, ele pode fazer o mesmo com qualquer um. O povo brasileiro merece algo melhor do que decisões que minam os próprios princípios de justiça e democracia que se pretende defender.

A luta pela democracia, liberdade e pelo direito do povo brasileiro de escolher seus líderes continuará. “Lawfare” não prevalecerá.