8 de março com Chiquinha Gonzaga na AEAARP

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Pioneira na música, a compositora, pianista e maestrina Chiquinha Gonzaga será a personalidade homenageada no evento AEAARP Cultural de março, na Associação de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de Ribeirão Preto (AEAARP). Ela foi a primeira mulher brasileira a compor choro, a primeira a tocar esse ritmo no piano, a primeira autora de uma marcha carnavalesca com letra (Ó Abre Alas, de 1899) e a primeira mulher a reger uma orquestra no Brasil, além da vasta produção artística em 78 anos de vida.

O evento, realizado para marcar o Dia Internacional da Mulher, vai começar com Alcyone Menegas cantando a marchinha Ó Abre Alas e contando um pouco da história da compositora. A soprano Cristina Modé Angelotti cantará composições de Chiquinha acompanhada pelo Coral da UNAERP. A artista plástica Maísa Pettes, do Ateliê Arter, vai expor algumas de suas obras. Emiliana Fagundes falará sobre o papel da mulher na sociedade.

AEAARP Cultural

Projeto foi lançado em 2017 e apresenta eventos literários e musicais, sempre com artistas de Ribeirão Preto, em encontros informais e abertos à comunidade, com ingressos solidários (doação de alimentos não perecíveis para as entidades assistenciais cadastradas na AEAARP).

“Abrimos mais um espaço cultural na cidade com eventos acessíveis. A resposta do público é extremamente positiva, além de ser a oportunidade para os artistas exibirem suas produções”, diz a arquiteta e coordenadora do projeto AEAARP Cultural, Ercília Pamplona.

AGENDA
AEAARP Cultural – Chiquinha Gonzaga
Data:
8 de março (quinta)
Horário: 19h
Local: AEAARP – entrada pela Rua Almirante Gago Coutinho 333, Jardim São Luiz
Entrada: um quilo de alimento não perecível

CONVIDADAS

Alciony Menegaz, cantora desde criança, pintora, escritora, apresentadora, acadêmica honorária da Academia de Letras e Artes de Barretos (ALAB) e membro da Academia Virtual de Artes (AVARMERP), música da Região Metropolitana de Ribeirão Preto. Atualmente, apresenta o programa na Rádio Portuguesa do Var, “Sucessos do Brasil de ontem e de sempre”, em Portugal.

Emiliana Fagundes, mineira de São Sebastião do Paraíso. Aluna especial de Mestrado USP/RP. Professora, escritora, palestrante, logoterapeuta educacional e psicopedagoga clínica e institucional. Acadêmica honorária da Academia Paraisense de Cultura (APC) de São Sebastião do Paraíso (MG). Atualmente, mora em Ribeirão Preto (SP) e atende em Clínica Psicopedagógica e Logoterapeutica e atua como mensageira do Apoio Espiritual do Hospital das Clínicas da FMRP-USP.

Maysa Pettes, graduada em Artes Plásticas pela Universidade de Ribeirão Preto, passou anos de sua vida desenvolvendo atividades profissionais de diferentes espécies e em diversas áreas. Sempre buscou ampliar seu universo poético e plástico em trinta anos de produção, agregando cursos e vivências na Europa e América do Norte. Sua produção artística, sempre em desenvolvimento no decorrer dos anos, foi poucas vezes mostrada até 2008, quando, de fato, assumiu que viveria de arte. Maysa e a filha, a fotógrafa Ana Isméria, mantêm o Ateliê Arter, no bairro Boulevard em Ribeirão Preto, uma simpática casa dos anos 1950, que conserva as características arquitetônicas e o ar de época bem marcantes.

Cristina Modé Angelotti, formada em Educação Artística com habilitação em Música, graduação em Piano e Fonoaudiologia. Além de regente, é também a preparadora vocal do coro.  Desenvolve atividades de regente, cantora lírica, professora de canto e fonoaudióloga, atuando na universidade e em clínica particular. Apresenta-se regularmente em óperas studio e saraus na cidade e outras localidades. Já participou de vários encontros corais, não só de adultos, mas infantis e juvenis, inclusive na Venezuela, Espanha e Itália.