Medida faz parte do lockdown aplicado pelo prefeito Nogueira.
Segundo ele a culpa é da própria população, mas não explica o que foi feito com todo o dinheiro enviado pelo governo federal para o combate a pandemia.
Outro detalhe é que muitos trabalham durante o dia vendendo algo nas ruas e semáforos, para comprarem o alimento para noite. Sem movimento nas ruas não haverá vendas, e muitos não terão o que comer nestes dias.
O delivery é uma opção, mas os gerentes de supermercados já informaram que não é possível atender todos os pedidos.
Por outro lado as vendas neste modelo requerem carões de credito, o que uma grande parte da população não dispõe.
Demais estabelecimentos como açougue, padarias e outros setores de alimentação permanecerão fechados até o dia 31, podendo ser prorrogado este prazo.
Em Ribeirão Preto, as regras terão uma nova avaliação na segunda-feira mas a previsão é de que sigam até 10 de junho.
Na terça-feira (25), o fluxo de clientes em supermercados foi grande e houve filas de veículos e pessoas em Ribeirão Preto. Alguns clientes aproveitaram o dia para estocar alimentos, enquanto outros procuraram as unidades apenas para pequenas compras.
Para o diretor regional da Associação Paulista de Supermercados (APAS), Rodrigo Canesin, a medida de proibição do atendimento presencial por cinco dias deve prejudicar o funcionamento dos locais e causar ansiedade aos consumidores.
“A população precisa se alimentar e restringir esse acesso aos supermercados não é bom, acaba causando um pouco de ansiedade na população, trazendo alguns transtornos para as lojas”, afirma.
Estão esticando a corda para uma situação em que não se terá controle, e sem dinheiro corre-se o risco de saques generalizados.