O governador de São Paulo, João Doria, anunciou hoje (6) a prorrogação da quarentena, período em que somente os serviços essenciais, como supermercados e farmácias, podem funcionar normalmente no estado paulista.
Com isso, a quarentena, prevista para se encerrar amanhã (7), vai continuar por mais 15 dias, até 22 de abril. A medida vale para todos os 645 municípios do estado.
Em entrevista coletiva, Doria fez um discurso direcionado principalmente a todos os que defendem a volta ao trabalho. Citando o papa Francisco e o economista Joseph Stiglitz, e dando espaço para depoimentos de médicos, com todos defendendo a importância de salvar vidas primeiro, o governador criticou os que defendem o fim do isolamento neste momento.
“Aqueles que me pressionam para agir contra meus princípios [para acabar com o isolamento]: vocês estão preparados para assinar os atestados de óbitos de brasileiros, a preparar os caixões? Vocês que defendem aglomerações e minimizam a crise vão enterrar as vítimas? O governo de São Paulo vai continuar agindo com base na ciência e na medicina”, disse ele.
“Nós vamos proteger vidas. Nós vamos tratar de salvar vidas. Depois disso, vamos salvar a economia”, acrescentou.
O estado de São Paulo tem hoje 4.620 casos confirmados de coronavírus no estado, com 275 mortes.
Os números de São Paulo:
População 44 Milhões
Morte por Coronavírus desde o mês de Dezembro 275
Morte por Dengue em 2019 – 754 óbitos
Morte por homicídios – 480 obitos por mês
Morte no transito por mês – 485 óbitos
Quase três quartos das mortes no estado de São Paulo são de pessoas com mais de 60 anos.
Segundo levantamento da Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade), em 2018, 297,8 mil residentes morreram no estado. Desses, 72% eram de pessoas com mais de 60 anos de idade e 20% de idosos acima dos 85 anos.
Causas de morte
No triênio de 2016 a 2018, as quatro principais causas de morte da população do estado foram doenças do aparelho circulatório (29%), neoplasias – tumores (18%), doenças do aparelho respiratório (14%) e causas externas (7%).
6 mil pessoas morrem por ano no Brasil, tendo como causa DESNUTRIÇÃO.
O mundo realmente esta em pânico por causo do CORONAVÍRUS?
E estes números nunca significaram nada?
- 570 mil crianças menores de 5 anos morrem em razão de infecções respiratórias como pneumonia, atribuídas à poluição de ambientes internos e externos e à fumaça de cigarros4.
- 200 mil mortes de crianças menores de 5 anos provocadas por malária poderiam ser prevenidas por meio de ações ambientais, como a redução de focos de reprodução de mosquitos e melhorias no armazenamento de água potável4.
- 200 mil crianças menores de 5 anos morrem em razão de lesões não intencionais atribuídas ao ambiente em que vivem, como envenenamento, quedas e afogamento4.
- Atualmente, estima-se que 2,1 bilhões de pessoas no mundo vivam sem água própria para o consumo humano³.
- Mais de 2 bilhões de pessoas enfrentam riscos graves à saúde porque serviços básicos de água não estão disponíveis em um em cada quatro hospitais no mundo5.
- Estima-se que um em cada cinco nascimentos aconteça nos 47 países mais pobres do mundo. Isso significa que, a cada ano, 17 milhões de mulheres nestes países dão à luz em centros de saúde com suprimentos inadequados de água, saneamento e higiene5.
- Crianças em cenários de conflito têm três vezes mais probabilidade de morrer de doenças relacionadas com água do que de violência6.
- 3,5 milhões de pessoas morrem no mundo por problemas relacionados ao fornecimento inadequado da água por ano6.
- Mais de 1,5 milhão de crianças com menos 5 anos morrem por ano no mundo por problemas relacionados ao fornecimento inadequado da água4.
- 10% das doenças registradas ao redor do mundo poderiam ser evitadas se os governos investissem mais em acesso à água, medidas de higiene e saneamento básico³.
- A diarreia mata 2.195 crianças por dia e faz mais vítimas do que a Aids, a malária e o sarampo juntos. É a segunda causa de morte entre meninos e meninas entre 1 mês e 5 anos no mundo4.
- A mortalidade infantil foi reduzida para metade, de 12,7 milhões em 1990 para 5,9 milhões em 20154.
- 4% da população (25,5 milhões de pessoas) sofreram de diarreia em 2015, dos quais 60% eram crianças com menos de 5 anos de idade³.
- 38% das instalações de assistência médica em 54 países não têm acesso a fontes básicas de água, e cerca de 20% delas não dispõem de uma infraestrutura primária de saneamento³.
Fonte 1: Unesco, 2019
Fonte 2: Organização Mundial da Saúde (OMS)
Fonte 3: Relatório sobre o Desenvolvimento dos Recursos Hídricos – ONU-Água
Fonte 4: “Atlas on Children’s Health and the Environment“ – WHO 2017
Fonte 5: Nações Unidas
Fonte 6: Unicef