Não sou o Messias: Símbolo do Rio, Biscoito Globo fecha sua fábrica

Com as praias proibidas, empresa fundada em 1953 perde sua maior fonte de renda e para de funcionar por tempo indeterminado

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A fila de ambulantes que costuma se formar a partir das 5h em frente a um predinho na Rua do Senado, no Centro, agora faz parte do passado

Com as medidas de isolamento social adotadas por causa da pandemia do coronavírus, a fábrica de biscoitos Globo vive a maior crise de seus 67 anos de existência e fechou as portas por tempo indeterminado.

“Nosso carro-chefe é o biscoito vendido nas embalagens de papel, revendido nas ruas e nas praias. Como ninguém sai de casa e a praia está proibida, não temos para onde correr”, diz Marcelo Ponce, um dos donos do negócio.

Ele conta que costuma vender entre 5000 e 7000 saquinhos por dia nesta época do ano, chegando a dobrar a quantidade no verão. “Essa crise acabou com a gente”, diz.