Por 212 votos a 2, senadores entenderam que o tratamento domiciliar pode salvar vidas
O Senado italiano aprovou na última sexta-feira (9), após meses de discussões, o uso de medicamentos no tratamento precoce contra Covid-19. A moção foi movida pelo senador Massimiliano Romeo, membro do partido Lega, de Matteo Salvini, e foi aprovada por 212 votos a favor, 2 contra e 2 abstenções.
A agenda foi assinada por todos os grupos parlamentares para que o Governo tome medidas para o estabelecimento de um protocolo nacional único para uso domiciliar do tratamento precoce; com o uso de hidroxicloroquina, por exemplo. O texto também abre caminho para que médicos usem os medicamentos necessários contra o coronavírus.
A moção necessita passar por mais uma votação, porém já representa um avanço para o combate ao Covid-19.
A AIFA, a Agência Italiana de Medicamentos, já tinha sido levada a tribunal pelo médico cirurgião Andrea Stramezzi, importante ativista pelo tratamento precoce, e vários outros médicos para pôr fim ao protocolo que envolvia dar apenas paracetamol ao paciente e depois esperar que ele precisasse de ir ao hospital para tratamento. A AIFA redigirá os seus próprios protocolos, mas a Comissão do Senado apresentará também as suas próprias conclusões.
Em entrevista ao site FranceSoir, Stramezzi criticou a classe médica, que estaria em conluio com os laboratórios farmacêuticos, as “Big Pharma”, por não tratarem os pacientes logo no início da infecção, mas só quando apresentam sintomas graves da doença.
“Portanto, não compreenderam, na minha opinião, como tratar a Covid”, disse ele.
(Com informações do site Life News.)