Chuva de meteoros ilumina céus nesta sexta-feira

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Com regularidade absoluta, em 12 de agosto a Terra atravessa a cauda do cometa Swift-Tuttle, resultando num espetáculo celeste de luzes e estrelas cadentes. Mas o fenômeno também suscita dúvidas e gera riscos.

A chuva de meteoros Perseidas é um evento anual quase tão pontual quanto o Natal. Sua data precisa pode variar, dependendo das posições relativas da Terra e do Sol, ou se se o ano é bissexto, mas ela é confiável.

Portanto é fato científico que as Perseidas terão seu pico nesta sexta-feira (12), e durante mais de uma semana o céu noturno no Hemisfério Norte – o fenômeno é bem menos perceptível nos países abaixo do equador – estará povoado por aparições espetaculares, como brilhantes luzes e estrelas cadentes.

Apesar dessa aparência mágica, o fenômeno – cujo antigo nome era “Lágrimas de São Lourenço” – ocorre quando, ao orbitar em torno do Sol, a Terra atravessa o rastro de poeira e rochas – os meteoroides – na cauda do cometa Swift-Tuttle.

Quando se vê uma estrela cadente, isso significa que um meteoroide acaba de se chocar com a atmosfera terrestre, entrando em incandescência. Os que têm sorte conseguem resistir à fricção do ar e chegar até o solo, passando então a ser chamados meteoritos.

Espetáculo celeste em dose dupla
John Mason, da Associação Astronômica Britânica, conta que “as Perseidas possuem um grande número de meteoros brilhantes, muitos com rastros persistentes, e as pessoas gostam de observá-los numa noite quente de verão”. E para 2016 está previsto um “duplo pico”.

“A expectativa é que a Terra passará através de um número de filamentos densos do cometa, na noite anterior ao ápice usual. Devemos ter uma breve eclosão, do início da noite de 11 agosto até o alvorecer da sexta-feira, e depois o ápice principal, na noite seguinte, até a manhã do sábado”, antecipa Mason.