A VLI, empresa que administra a Ferrovia Centro Atlântica (FCA), que passa por Ribeirão Preto, está limpando as margens da ferrovia em maio. A ação teve como objetivo retirar o excesso de vegetação, além de lixo doméstico e entulho descartados de maneira irregular em alguns pontos da linha férrea na área urbana da cidade.
A equipe de limpeza já roçou áreas nos bairros Quintino Facci II e Adelino Simioni. Além da roçada, a expectativa é recolher toneladas de lixo e entulho. No segundo semestre de 2017 a atividade nos bairros Vila Mariana e Vila Carvalho resultou no recolhimento de mais de 200 toneladas de resíduos. Mesmo assim, o despejo irregular supera os esforços do trabalho de coleta nessas áreas. Por isso, a VLI também promove campanhas de segurança ao longo do ano que esclarecem sobre os riscos e transtornos causados pelo descarte inadequado de resíduos sólidos na ferrovia.
A limpeza e roçada é feita regularmente e a ferrovia utiliza vagões e retroescavadeira. A atividade conta com o apoio da prefeitura. “A VLI possui um cronograma de manutenção das áreas próximas da linha férrea. Além disso, buscamos conscientizar a comunidade do entorno da ferrovia sobre o descarte inadequado de resíduos na faixa de domínio, prática que compromete tanto a qualidade de vida da população quanto a operação ferroviária”, explica o gerente de Manutenção de Via Permanente da VLI, Diógenes Segantini.
Modernização em Ribeirão Preto
A linha que passa pelo município tem cerca de 30 anos de uso e está sendo totalmente modernizada. A região contará com 50 quilômetros renovados em 2018. Essa melhoria contempla a troca dos dormentes, a substituição de trilhos, a renovação de lastro e a correção geométrica da via, que representam um nível maior de segurança operacional. Além disso, esses trabalhos também contribuem, por exemplo, para a diminuição das interdições e restrições causadas por danos em componentes da via, consequentemente, ampliando a segurança e a disponibilidade da linha para a circulação dos trens. Com a conclusão desse trecho a região passará a contar com 107 quilômetros com dormentes de concreto, e no ano que vem, esse número salta para 157. “O uso deste tipo de dormente não só aumenta a confiabilidade, segurança como também amplia muito a durabilidade da via”, explica Mário Felipetto, gerente geral do Corredor Centro-Sudeste. Desde 2014 já foram investidos mais de 200 milhões em serviços de remodelação e renovação da linha que compõe a FCA.
Sobre a VLI
A VLI tem o compromisso de apoiar a transformação da logística no País, por meio da integração de serviços em portos, ferrovias e terminais. A empresa engloba as ferrovias Norte Sul (FNS) e Centro-Atlântica (FCA), além de terminais intermodais, que unem o carregamento e o descarregamento de produtos ao transporte ferroviário, e terminais portuários situados em eixos estratégicos da costa brasileira, tais como em Santos (SP), São Luís (MA) e Vitória (ES). Eleita uma das 150 melhores empresas para se trabalhar pela revista Você S/A, a VLI transporta as riquezas do Brasil por rotas que passam pelas regiões Norte, Nordeste, Sudeste e Centro-Oeste.