Nesta sexta-feira, dia 7 de abril, a Cápsula do Tempo contendo mensagens de professores, alunos, funcionários da Etec José Martimiano da Silva e do prefeito de Ribeirão Preto, Duarte Nogueira, será enterrada em frente à escola. A ideia é reabrir a cápsula do tempo apenas em 2027, 10 anos depois, quando a escola técnica comemorar seu centenário.
O evento acontecerá amanhã, sexta-feira, a partir das 10h, na rua Tamandaré, 520, Campos Elíseos.
História – Inaugurada em 1927 com o nome de Escola Profissional de Artes e Ofícios, a Etec José Martimiano da Silva começou a ser construída em 1922. A instalação da escola fazia parte das comemorações do primeiro centenário da Independência do Brasil. Os primeiros cursos que a instituição ofereceu à população foram de Mecânica, Marcenaria, Fundição, Eletricidade, Desenho e Costura. Com a Revolução Constitucionalista de 1932, a escola cooperou com a fabricação de artigos utilizados, entre eles, quepes, blusas, calças, ataduras e na elaboração alimentar aos voluntários.
Entre os anos de 1927 até o final da década de 70, eram constantes as feiras tecnológicas. A escola fazia uma exposição de produtos manufaturados, e, o que era vendido, era revertido em recursos para a própria unidade. Muitos pedidos de encomendas foram feitos pelos moradores da cidade que buscavam móveis de qualidade. O curso de Corte e Costura doava às creches pijamas confeccionados pelos alunos, além de chapéus e bordados que decoravam as lojas comerciais de Ribeirão Preto.
Em 1946, em homenagem ao seu idealizador, a Escola Industrial de Ribeirão Preto passou a ser chamada de José Martimiano da Silva.
Patrimônio Histórico – Construída pelo engenheiro Antônio Soares Romão, no período denominado “Belle Époque”, a Etec José Martimiano da Silva foi tombada provisoriamente como patrimônio Histórico pelo Conppac (Conselho de Preservação do Patrimônio Cultural), em 2011.