O caso aconteceu em 2014
A agressão que teria resultado na morte de Camillo aconteceu na madrugada de 2 de novembro, na porta de uma casa noturna. Segundo testemunhas, o rapaz recebeu um forte soco no rosto após ter dito a um desconhecido que não tinha cigarros. Irritado, o jovem armou o golpe e atingiu o dentista, que caiu no chão já inconsciente e bateu a cabeça. Camillo passou por uma cirurgia, ficou internado em coma induzido por uma semana, mas não resistiu.
De acordo com a Polícia Civil, o suspeito, Gabriel Navarro, foi indiciado no dia 6 de novembro por lesão corporal dolosa. Entretanto, com a morte de Camillo, o resultado do exame necroscópico pode contribuir para a mudança da investigação que, neste caso, poderá ser tratada como homicídio.
Natural de Ibitinga, Navarro se apresentou na sexta-feira (14) e foi ouvido por carta precatória, conforme pedido de seu advogado, Ariovaldo Moreira. À polícia, segundo Moreira, Navarro negou todas as acusações. Ele disse que agiu em sua defesa porque teria sido xingado por Camillo e outros três amigos. O rapaz afirmou ainda que durante a confusão acabou empurrando o dentista, que caiu e bateu a cabeça no chão.
A Justiça de Ribeirão Preto condenou o estudante Gabriel Cândido Navarro a nove anos de prisão pela morte do dentista João Paulo de Moraes Camilo, 24 anos, no dia 10 de novembro de 2014. Na sentença, a juíza Ana Carolina Moreira Gama, da 2ª Vara Criminal, decretou a prisão preventiva de Gabriel. A defesa vai recorrer.