Durante a campanha, as obras espalhadas pela cidade foram um cabo eleitoral de Duarte Nogueira, o que mostrava uma evolução da cidade com vários viadutos e um túnel. Os corredores de onibus também pretendiam melhorar o transporte coletivo.
Mas ao contrario do prometido, as obras estão paradas.
A Prefeitura anunciou nesta quinta-feira (22) que rescindiu o contrato com as empresas Contersolo e Coesa, responsáveis por obras do Programa Ribeirão Mobilidade.
A Contersolo era responsável pela construção de dois viadutos na Avenida Brasil, zona Norte da cidade. Um deles no cruzamento com a Avenida Mogiana e outro com a Avenida Thomaz Alberto Whatelly.
Também era responsável construção de um túnel que deverá ligar as avenidas Independência e Presidente Vargas, passando por baixo da Avenida Nove de Julho.
Um inquérito foi aberto pelo Ministério Público Estadual (MPE), no último dia 28, para apurar os atrasos nas obras relacionadas a mobilidade urbana.
As obras
Túnel da Avenida Presidente Vargas
Valor estimado: R$ 25.706.975,99
Valor contratado: R$ 19.882.700,02
Economia: 22,65%
Empresa licitada: Contersolo
Início – Agosto de 2020
Já realizado – 13%
Término – contrato rescindido
Viaduto Avenida Thomaz Alberto Whately.
Valor estimado: R$ 17.303.723,67
Valor contratado: R$ 13.284.955,62
Economia: 23%
Empresa licitada: Contersolo
Início – abril de 2020
Já realizado – 44%
Término – contrato rescindido
Viaduto Avenida Mogiana
Valor estimado: R$ 24.848.629,88
Valor contratado: R$ 19.870.000,00.
Economia: 20%
Empresa licitada: Contersolo
Início – novembro de 2019
Já realizado – 62%
Término – contrato rescindido
Corredores de ônibus Avenida Pedro II, Avenida Saudade/Rua São Paulo
Valor estimado: R$ 45.836.650,35
Valor contratado: R$ 39.740.679,60
Economia: 13,29%
Empresa licitada: Coesa
Início – janeiro de 2020
Término – contrato rescindido