🚨 Cristo Redentor em Caos: Moradores Exasperados com Pancadões e Perturbação 🚨

“Você vê de tudo o que é proibido: uso de droga, sexo explícito em via pública. Parece que nós perdemos as leis, a Justiça, é de deixar indignado"

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🔥 Aglomerações Noturnas de Pancadões Ameaçam a Paz dos Moradores! 🔥

Especialista da área da matéria do portal em Ribeirão, o único portal independente da região que não recebe verbas públicas.

Resumo: Moradores do Jardim Cristo Redentor clamam por ação das autoridades contra as perturbadoras festas conhecidas como “pancadões”, que incluem música alta, motos empinadas e até mesmo atividades ilícitas como sexo e consumo de drogas. O Ministério Público aponta para a responsabilidade dos pais e exige ação conjunta das autoridades policiais e municipais para resolver a situação.

Aglomerações nas madrugadas dos finais de semana tiram a paz de moradores, que se sentem abandonados por autoridades. PM diz que situação exige planejamento para evitar confrontos e vítimas.

Moradores do Jardim Cristo Redentor, na zona Norte de Ribeirão Preto (SP), pedem às autoridades que coíbam festas conhecidas popularmente “pancadões” realizadas no meio da rua no bairro e que causam perturbação da ordem.

O barulho causado pela música alta e pelas motos sendo empinadas pelos condutores também incomoda os vizinhos. Um morador, que prefere não se identificar, diz que dormir em casa à noite não tem sido fácil, principalmente nos finais de semana.

“Infelizmente, a gente não consegue dormir, estamos há vários finais de semana, sempre na sexta e no sábado, sem dormir. É muito som alto, pessoas andando de moto, estalando motor. É um bagunça geral, a gente não teve ajuda de policiamento nenhum.”

De acordo com ele, os moradores acionam a polícia, mas nenhuma viatura é enviada ao local. O homem calcula que cerca de cinco mil pessoas participem dos ‘pancadões’.

Moradores já tentam vender seus imóveis para buscar bairro mais tranquilo

“Fica muita sujeira. Eles [donos da adega] juntaram uma caçamba de lixo no domingo porque a população caiu em cima e eles tiveram que juntar. É bagunça demais. De sexta até domingo não para. Só não fizeram esse domingo porque a população caiu de pau.

Outro morador, que também prefere não se identificar, diz que já passou por uma das festas a caminho de casa e que há excessos como sexo e consumo de drogas ilícitas.

“Você vê de tudo o que é proibido: uso de droga, sexo explícito em via pública. Parece que nós perdemos as leis, a Justiça, é de deixar indignado. A gente começa a perder a esperança nas leis. O que mais tem são menores junto de maiores. Inclusive a venda da bebida, em vários pontos a compra é feita por menores. Nenhuma viatura comparece ao local.”

Responsabilidade de quem?

O Ministério Público tem conhecimento das reclamações. O promotor da Infância e Juventude Carlos Alberto Goulart aponta como grave a situação quando menores de idade estão envolvidos e diz que os pais podem ser responsabilizados.

“Os pais respondem pelos atos dos filhos menores, isso está no Código Civil, no Estatuto da Criança e do Adolescente. Agora, numa situação como essa, é preciso identificar esses adolescentes, a própria polícia tem essa obrigação legal de identificar para que a gente possa tomar as providências contra os pais”, diz Goulart.

Segundo o promotor, a Polícia Militar, a Guarda Civil Metropolitana e também a empresa responsável pelo transporte público e pelo trânsito precisam tomar providências.

O que dizem as autoridades

Procurada, a Polícia Militar disse que recebeu uma solicitação no domingo (17) e que uma equipe esteve no local, constatou que havia uma aglomeração no local, mas não pode atuar porque haveria risco às pessoas envolvidas.

A PM disse que vai fazer o monitoramento prévio de futuros eventos dessa amplitude para planejar ações.

“Ações de restabelecimento da ordem pública, quando necessárias, são de extrema complexidade para a Polícia Militar, que na maioria das vezes é hostilizada colocando em risco a integridade física de policiais militares no desempenho de suas funções, de pessoas da comunidade além de ocorrências de danos ao patrimônio público e privado.”

A RP Mobi, empresa responsável pelo trânsito em Ribeirão Preto, disse que não emite autorizações para ocupação de vias públicas para festas como as que estão acontecendo no bairro e que as denúncias devem se feitas à PM.

Já a Prefeitura de Ribeirão Preto informou que compete ao município a remoção do lixo deixado no local. Segundo a administração, o serviço será realizado até sexta-feira