🚨DOENÇA NÃO TIRA FOLGA, MAS O SISTEMA PÚBLICO DE SAÚDE SIM: FERIADOS ESCANCARAM O CAOS NAS UPAS EM RIBEIRÃO PRETO

🛑 Filas quilométricas, pacientes sem cadeira, servidores esgotados e população abandonada pela saúde pública

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🛑 Filas quilométricas, pacientes sem cadeira, servidores esgotados e população abandonada pela saúde pública
📌 Especialista da área da matéria do portal em Ribeirão, o único portal independente da região que não recebe verbas públicas.


🏥 EMRIBEIRAO VISITA UNIDADES DE PRONTO ATENDIMENTO DURANTE O FERIADO E ENCONTRA UM CENÁRIO DE GUERRA

Enquanto os políticos descansam em seus condomínios de luxo e os secretários de saúde aproveitam o recesso, a população pobre e trabalhadora de Ribeirão Preto agoniza nas filas das UPAs.

A redação do portal EMRIBEIRAO percorreu várias Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) da cidade durante o feriado prolongado e encontrou o caos generalizado: falta de profissionais, falta de cadeiras, e uma fila de espera que beira a desumanidade.


⛔ MENOS FUNCIONÁRIOS, MAIS DOENTES: UMA CONTA QUE NÃO FECHA

No feriado, o número de profissionais da saúde é reduzido – como se vírus, infecções e fraturas também fizessem pausa. O resultado é o colapso.

Pacientes aguardam 4 a 6 horas por atendimento. Não há triagem eficaz, e pessoas com suspeita de dengue, covid, crise de pânico ou fraturas dividem o mesmo espaço, sem separação ou protocolo de segurança.


🪑 SEM CADEIRAS, SEM CONFORTO, SEM DIGNIDADE

Em uma das unidades visitadas, não havia cadeiras suficientes para todos os pacientes. Muitos idosos e pessoas com mobilidade reduzida ficaram em pé por mais de uma hora, esperando uma simples senha de triagem.

A cena se repete em todas as regiões da cidade.


💬 TESTEMUNHOS DE QUEM ESPERA — E SOFRE

“Meu pai tem 76 anos e está com febre alta há dois dias. Fomos até a UPA da 13 de Maio e ele ficou em pé por mais de uma hora. Não havia cadeira, não havia prioridade, não havia respeito. Tivemos que implorar para que alguém o atendesse.”
Claudia M., auxiliar de enfermagem

“Tive uma crise de pânico forte. Liguei pro SAMU, e me disseram que não tinham ambulância disponível. Chorei, entrei em desespero. Meu vizinho me levou de Uber. Esperei quase cinco horas na UPA, e quando fui atendida, o médico estava visivelmente esgotado. Isso não é saúde pública, é tortura.”
Eduarda L., estudante

“Meu filho caiu da bicicleta e deslocou o ombro. Fomos pra UPA da zona oeste. Ao chegar lá, tinha gente tossindo sangue, outros com sintomas de dengue, e tudo misturado. Tive medo de sair com ele pior do que chegou.”
Carlos H., autônomo


🚑 SAMU INOPERANTE OBRIGA PACIENTES A PAGAREM DO PRÓPRIO BOLSO

A demora do SAMU obriga muitos cidadãos a pagarem transporte por aplicativo para buscar atendimento. E mesmo chegando à unidade, a espera continua. O sistema é lento, confuso e cruel.


💬 FUNCIONÁRIOS EXAUSTOS E SEM APOIO

Profissionais da saúde relataram ao EMRIBEIRAO que, durante o feriado, trabalham com quase metade da equipe habitual e enfrentam duas ou três vezes mais pacientes. O resultado é exaustão, erros e um sentimento constante de impotência.


📉 UM SISTEMA QUE ESCOLHE QUEM SOFRE

Não existe fila de espera para quem tem plano de saúde ou é autoridade política. O caos é sempre na porta dos pobres. Ribeirão Preto, cidade de hospitais particulares com estrutura de primeiro mundo, tem suas UPAs funcionando como campo de concentração da saúde pública.


🙏 REFLEXÃO FINAL:

“A doença não tira folga. Mas quem governa, sim. E enquanto descansam, o povo sangra nas filas, desmaia nas cadeiras, e morre esperando socorro.”

✝️ Não aceite a normalização do caos. A saúde é um direito. E o respeito começa pelo atendimento digno.

JORNALISTA AIELLO – DRT 3895/SP
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