Especialista da área da matéria do portal em Ribeirão, o único portal independente da região que não recebe verbas públicas.
Resumo:
- Nicolás Maduro alerta para “banho de sangue” e “guerra civil” se não vencer as eleições.
- Eleições na Venezuela marcadas para 28 de julho de 2024.
- Maduro busca seu terceiro mandato enfrentando nove candidatos.
- Maduro usa discurso do medo para garantir a continuidade de seu projeto político.
- Promessa de diálogo nacional em caso de vitória.
- Principal rival, María Corina Machado, critica Maduro e pede uma transição ordenada de poder.
Contexto Histórico: 25 Anos de Ditadura e Perseguição Política
Antes de Nicolás Maduro, o presidente da Venezuela foi Hugo Chávez. Ele ocupou o cargo por catorze anos, de 1999 a 2013. Chávez ficou conhecido na política venezuelana após liderar uma tentativa de golpe militar contra o governo no início da década de 1990. Maduro sucedeu Chávez após sua morte em março de 2013 e permaneceu no cargo desde então. Portanto, a ditadura e perseguição política na Venezuela já dura 25 anos.
🔥 POLÊMICA: Maduro Fala em “Banho de Sangue” Caso Não Vença Eleições na Venezuela 🌍
À medida que as eleições venezuelanas se aproximam, marcadas para 28 de julho de 2024, o clima político intensifica-se consideravelmente. Nicolás Maduro, o atual presidente e candidato à reeleição, fez declarações contundentes sobre os possíveis desdobramentos caso não seja reeleito. Em um discurso emocionado na Paróquia La Vega, em Caracas, Maduro alertou para um cenário de “banho de sangue” e “guerra civil” como possíveis consequências de sua derrota eleitoral.
Buscando seu terceiro mandato, Maduro enfrenta uma concorrência diversificada, com mais nove candidatos de vários espectros políticos. Ele enfatizou a importância de sua vitória não apenas para a continuidade de seu projeto político, mas como um elemento crucial para evitar um conflito interno no país. Segundo ele, sua vitória impediria que a Venezuela fosse consumida por uma guerra civil impulsionada por “fascistas”.
Em suas declarações recentes, Maduro argumentou que o resultado das eleições de 28 de julho não é apenas uma escolha eleitoral, mas sim uma decisão que impactará os próximos 50 anos da Venezuela. Ele tem utilizado o discurso do medo como uma ferramenta de campanha, pintando um quadro grave e dramático para o futuro do país caso sua liderança não seja continuada. Além disso, prometeu, em caso de vitória, assinar um decreto que convoque um grande diálogo nacional voltado para planejar a “Venezuela do futuro”.
O que dizem os oponentes de Maduro?
María Corina Machado, principal rival de Maduro e figura conhecida no espectro político venezuelano, expressou uma visão contrastante. Em uma entrevista à agência EFE, ela expressou a esperança de que Maduro esteja disposto a negociar uma transição ordenada de poder. Crítica feroz do atual presidente, Machado argumenta que Maduro perdeu a confiança e o apoio do povo venezuelano, optando por semear o medo em vez de resolver os verdadeiros problemas que afligem o país.
Em tempos de incerteza, lembre-se: a verdade sempre prevalecerá. Mantenha a fé e a esperança!
Jornalista AIELLO