🕵️ Investigação Revela Conexões de Empresários com Lavagem de Dinheiro e Tráfico Internacional de Drogas 🕵️
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Resumo dos Principais Pontos da Matéria:
- Antônio Carlos Guimarães Filho, empresário de Ribeirão Preto (SP), foi preso suspeito de fazer parte de uma organização criminosa.
- A Polícia Civil do Rio de Janeiro investiga a participação de pessoas físicas e jurídicas no tráfico internacional de drogas.
- Entre julho e agosto de 2019, Guimarães recebeu R$ 190.100,00 de traficantes do Rio de Janeiro.
- Os valores eram depositados em espécie e repassados para outras contas, mascarando a origem do dinheiro.
- Guimarães era dono e gestor de duas empresas de tecnologia da informação.
- Na primeira empresa, foram realizados três depósitos totalizando R$ 170.100,00 entre 10 e 17 de julho de 2019.
- Um depósito de R$ 50 mil foi realizado na segunda empresa no mesmo período.
- A prisão ocorreu na manhã de terça-feira, na casa do empresário, em Ribeirão Preto.
Matéria Completa:
A Polícia Civil do Rio de Janeiro prendeu, na manhã desta terça-feira (9), Antônio Carlos Guimarães Filho, um empresário de Ribeirão Preto (SP), suspeito de participar de uma organização criminosa envolvida na lavagem de dinheiro proveniente do tráfico de drogas. A prisão ocorreu na residência de Guimarães, localizada no Jardim Recreio.
As investigações apontam que entre julho e agosto de 2019, Guimarães recebeu um total de R$ 190.100,00 de traficantes do Rio de Janeiro. Esses depósitos eram feitos em espécie e posteriormente transferidos para outras contas, um procedimento que configurava uma complexa rede de dissimulação da origem ilícita dos valores.
Guimarães, que possuía e gerenciava duas empresas no setor de tecnologia da informação, utilizava essas empresas como fachada para suas atividades ilícitas. Na primeira empresa, foram realizados três depósitos:
- 10 de julho de 2019: R$ 70 mil
- 11 de julho de 2019: R$ 50,1 mil
- 17 de julho de 2019: R$ 50 mil
Na segunda empresa, um depósito adicional de R$ 50 mil foi registrado no mesmo período.
A ação da polícia desmascarou a operação financeira do empresário, que funcionava como uma verdadeira operadora de lavagem de dinheiro para as facções criminosas. A participação de pessoas físicas e jurídicas no tráfico internacional de drogas está sendo minuciosamente apurada pela Polícia Civil do Rio de Janeiro.