Intenção de Compra: 91% dos consumidores de Ribeirão Preto e região querem presentear nesse Natal

O levantamento do Centro de Pesquisas do Varejo SINCOVARP/CDL também apurou que as lojas físicas são as preferidas do consumidor local para as compras de fim de ano

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Foto Divulgação

O levantamento do Centro de Pesquisas do Varejo SINCOVARP/CDL também apurou que as lojas físicas são as preferidas do consumidor local para as compras de fim de ano

     O Centro de Pesquisas do Varejo (CPV), mantido por SINCOVARP (Sindicato do Comércio Varejista) e CDL (Câmara de Dirigentes Lojistas), projeta que 91% dos consumidores de Ribeirão Preto e região têm intenção de comprar algum presente nesse Natal. Sobre a expectativa de vendas para a mais importante data do calendário do Varejo, o CPV já tinha anunciado projeção de crescimento médio entre 7% e 10%, na comparação com o mesmo período de 2022, com o ticket médio do presente variando entre R$ 200 e R$ 250, dependendo do produto.

     O CPV também aponta que 78% dos consumidores locais/regionais pretendem realizar compras em lojas físicas e 54% pela internet, sendo que um meio não exclui o outro nessas preferências. “As compras online oferecem boas promoções e comodidade, no entanto, é grande o número de consumidores que ainda gostam de ir às lojas, conversar com os vendedores, ver de perto, tocar e experimentar os produtos. São hábitos tradicionais dos quais muitos não abrem mão”, analisa Diego Galli Alberto, pesquisador e coordenador do CPV.

     Os produtos campeões de vendas nesse Natal devem ser roupas, calçados, acessórios, brinquedos, eletrônicos (em especial celulares e acessórios), perfumes e cosméticos, joias e bijuterias, e artigos esportivos. “As compras de fim de ano também acabam movimento outros segmentos da economia como bares, restaurantes, hotéis, cultura e entretenimento, uma vez que milhares de moradores de cidades da macrorregião vêm a Ribeirão Preto fazer compras, em busca de uma maior variedade de produtos e promoções, e ainda aproveitam para fazer um programa de lazer”, explica.

     Em nível Brasil, levantamento realizado pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), em parceria com a Offerwise Pesquisas, mostra que na percepção de 55% dos consumidores, os preços dos presentes deste ano estão mais caros que do ano passado. Para 51% a decisão de compra é influenciada por preço, 39% por ofertas e promoções, 25% pelo valor do frete e 24% pelo prazo de entrega.

     Meios de pagamento

     A pesquisa CNDL/SPC Brasil/Offerwise também aponta que as principais formas de pagamento das compras de Natal serão PIX (47%), cartão de crédito parcelado (44%), dinheiro (34%) e cartão de débito (31%). 48% dos consumidores pretendem parcelar as compras para ter condições de comprar todos os presentes. 41% afirmam que, mesmo tendo condições de pagar à vista, preferem pagar desta forma para garantir sobra de dinheiro no orçamento. 34% parcelam para poder comprar presentes melhores.

     Risco calculado

     Outro levantamento da CNDL/SPC Brasil/Offerwise mostra que 33% dos consumidores que pretendem adquirir presentes de Natal possuem contas em atraso, sendo que 69% estão com o nome sujo. 24% costumam gastar mais do que podem nessa data e 9% pretendem deixar de pagar alguma conta para adquirir os presentes.

     “Trata-se de um verdadeiro dilema para a imensa maioria dos brasileiros. Pagar as contas em atraso, economizar para o começo do ano ou presentear os entes queridos? Em meio a tudo isso, muitos são capazes de grandes sacrifícios ainda mais para atender as expectativas de filhos, afilhados, netos e sobrinhos. Quem optar por arriscar o orçamento vai acabar começando 2024 sob pressão ainda maior e com menor poder de compra, o que já irá refletir no primeiro semestre do Comércio Varejista”, finaliza Galli.