No Peru, Keiko Fujimori acusa a esquerda de fraudar a disputa

Candidata da direita afirma que tem provas contra os adversários. Como nos E.U, ela vinha em primeiro lugar, quando em determinado momento passaram a entrar votos apenas para o candidato de esquerda.

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Candidata da direita afirma que tem provas contra os adversários. Como nos E.U, ela vinha em primeiro lugar, quando em determinado momento passaram a entrar votos apenas para o candidato de esquerda.

2022 esta chegando e o cenário esta desenhado, caso a população não tenha uma reação quanto a urnas auditáveis.

Keiko Fujimori, conservadora que disputa a Presidência do Peru, sustenta que os adversários estão fraudando o pleito. Em entrevista a jornalistas, ela disse que sua equipe detectou irregularidades. A candidata alega ter fotos e vídeos de que houve a impugnação de atas que demonstrariam sua vantagem. Keiko relatou, ainda, que 87 cartões de identificação foram adulterados por um funcionário do partido Peru Livre, do extremista de esquerda Pedro Castillo. Contudo, a veracidade das provas ainda não foi atestada.

“Há uma intenção clara de boicotar a vontade popular”, declarou Keiko, na noite da segunda-feira 7. “Não é que estejamos preocupados com a nossa candidatura, é com a defesa do futuro do nosso país”, acrescentou.

Com pouco mais de 96% das urnas apuradas, o candidato da esquerda Pedro Castillo viu ampliar sua vantagem em 98.170 votos. Keiko liderava até então. O chefe da Missão de Observação Eleitoral da Organização dos Estados Americanos, o ex-chanceler do Paraguai Rubén Lezcano, informou que o órgão ainda não detectou fraudes.