Bosque/Zoo Fábio Barreto recebe Macaco-aranha-de-cara-vermelha

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O Bosque e Zoológico Fábio Barreto recebeu um novo habitante.

bosque_macaco_aranha_01062016carlosnatal8060Haj, um exemplar macho de Macaco-aranha-de-cara-vermelha, recém chegado do Zoológico de Americana e que passa pelo processo de pareamento com a fêmea Maya que está no Zoo desde 2009.
De acordo com o zootecnista Alexandre Carvalho Gouvêa, chefe do Bosque/Zoo Fábio Barreto, ambos passaram por um período de adaptação.

“Nesse período de adaptação foram feitos exames para comprovar que o casal está em excelente estado de saúde, a fim de iniciar mais um importante trabalho da nossa instituição, a reprodução desta espécie ameaçada de extinção, devido à caça predatória, instabilidades climáticas na região e desmatamento das florestas onde vivem”.

O Macaco-aranha-de-cara-vermelha, também nomeado como quatá (coatá), praticamente privado do polegar, tem uma enorme capacidade e habilidade com a cauda, que funciona com a força e a agilidade dos outros membros, podendo ser considerada uma quinta mão.

A espécie que habita a floresta Amazônica ocupando quase sempre a copa das árvores, raramente descendo para se alimentar, possui uma cauda pênsil utilizada para locomoção e equilíbrio.

Os machos da espécie possuem um chamado que pode ser ouvido a cerca de 500 metros pelos outros, sendo utilizado para alertas de predadores e localização de alimentos.

bosque_macaco_aranha_01062016carlosnatal8143Eles se alimentam de mel, frutas, folhas novas e outras partes de árvores e plantas.
Os grupos da espécie têm de 15 a 18 membros.
As fêmeas, após oito meses de gestação, têm apenas um filhote por ano, que é totalmente dependente até os 10 meses.
Essa espécie de macaco mede, em média, 60 centímetros e o peso fica em torno de 8 kg com as fêmeas sendo menores que os machos.

“Para o PIEA – Programa Integrado de Educação Ambiental –, uma parceria entre as secretarias municipais de Educação e Meio Ambiente, a possibilidade de trabalhar com espécies ameaçadas de extinção que habitam um dos biomas mais importantes do planeta, é extremamente importante”,

finaliza Gouvêa.