O Mini ditador de São Paulo , João Doria , negou que pretenda decretar o lockdown , faltando seis dias para o fim da quarentena.
Ele afirmou que a partir de 1º de junho será adotada uma “quarentena inteligente”, na qual as medidas de isolamento irão variar de acordo com a situação em cada região
.
“Neste momento não há perspectiva de lockdown imediato em São Paulo, mas o protocolo existe, ou seja, neste exato momento nós não vamos decretar lockdown nem na capital de São Paulo, nem em nenhuma outra cidade do estado de São Paulo, nós temos 645 municípios aqui, mas o olhar é diário, o acompanhamento é feito diariamente”, disse Doria, em entrevista à GloboNews.
A “quarentena inteligente”, sera anunciada em coletiva de imprensa nesta quarta-feira, dia 27, ao lado do prefeito da capital paulista, Bruno Covas.
“Para ser muito preciso, nós teremos uma nova quarentena. Mas será uma
quarentena inteligente,
porque levará em consideração toda a regionalização de São Paulo, do interior, da capital e da região metropolitana, do litoral.
A decisão não será homogênea ou BURRA como tem feito até o momento
Áreas e regiões em que possamos nessa quarentena inteligente ter um olhar diferente, nós vamos fazer.
Covas e Doria se desentendem sobre combate ao coronavírus
Enquanto Covas defende um endurecimento da quarentena para evitar o colapso dos hospitais e cemitérios, Doria flerta com flexibilizações do isolamento social a partir de 1º de junho.
O auge da tensão deu-se na semana passada, quando entrou em vigor um rodízio de veículos rigoroso na cidade. A medida, anunciada pelo prefeito, não durou uma semana. Filas em estações de trens e metrô obrigaram Covas a admitir o fracasso da iniciativa.
O prefeito e o secretário estadual de Transportes Metropolitano, Alexandre Baldi, bateram boca pela TV sobre o episódio. Covas culpou a secretaria de não ajustar a frota de trens ao aumento de demanda que o rodízio causou. O secretário acusou o prefeito de tomar a medida unilateralmente sem avisar a pasta.
Doria está numa saia-justa. Enquanto o prefeito da capital pressiona por um lockdown, outros da região metropolitana resistem em apoiar tal medida.
É consenso no comitê de combate ao coronavírus de São Paulo que uma medida desse tipo isoladamente na capital paulista não trará o benefício esperado.