O aeroporto de Ribeirão Preto teve aumento de 15,5% na oferta de voos no segundo semestre de 2019 em comparação com o mesmo período de 2018, como efeito da redução do ICMS sobre o querosene de aviação no Estado de São Paulo. A região fechou o semestre com 3.922 frequências aéreas (uma média de 20 por semana), ante 3.396 de julho a dezembro de 2018. É o que mostra levantamento feito pelo Centro de Inteligência da Economia do Turismo (CIET), da Secretaria de Turismo do Estado de São Paulo, em parceria com a Associação Brasileira de Empresas Aéreas (ABEAR) e a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC).
Hoje, o aeroporto de Ribeirão opera voos para 14 cidades brasileiras em dez estados. Com exceção dos principais aeroportos paulistas – Congonhas, Guarulhos e Viracopos – o de Ribeirão tem a maior conectividade do Estado.
Em todo o Estado, as companhias Azul, Gol, Latam e Passaredo abriram 676 novas frequências aéreas semanais a partir dos aeroportos paulistas. O resultado ultrapassou em 38% o compromisso assumido inicialmente pelas empresas de criar 490 novas frequências após a redução do imposto.
“Esse resultado demonstra a correção da medida adotada pelo Governo do Estado, que está distribuindo desenvolvimento por todas as regiões”, disse Vinicius Lummertz, secretário estadual de Turismo.
O aumento da oferta teve impacto em todo o Brasil, com novas frequências para 21 estados e o Distrito Federal. No interior paulista, três novos aeroportos passaram a receber voos regulares: Araraquara, Barretos e Franca, totalizando dez regiões atendidas, sem contar Campinas, Guarulhos e a capital. Mais três estão em previsão para 2020: Guarujá, São Carlos e Votuporanga – todas dependendo de obras de infraestrutura a serem feitas pelas prefeituras ou pelo Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo (Daesp).
Sete novos aeroportos de outros estados passaram a receber voos de São Paulo: Guarapuava (Paraná), Montes Claros e Uberaba (Minas Gerais), Rio Branco (Acre), Macaé e Jacarepaguá (Rio de Janeiro) e Sinop (Mato Grosso).